Programa BRAVE mira em soluções tecnológicas aproveitando o Agave como fonte de biomassa
Redação TN Petróleo/AssessoriaO gerente-geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, Olivier Wambersie, recebeu o prêmio de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em cerimônia em Brasília, na noite desta terça (12). O setor agropecuário homenageou o executivo pela liderança do BRAVE (Desenvolvimento de Agave no Brasil), um programa de P&D que visa explorar todo o potencial do Agave – um tipo de suculenta típico das regiões semiáridas - como fonte de energia limpa, renovável e competitiva. A Shell Brasil investe aproximadamente 100 milhões de reais no programa, ao longo de cinco anos, e tem o Senai CIMATEC e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) como parceiros.
"É uma honra receber esse reconhecimento público. Ganhamos mais energia para persistir nesse programa desafiador e transformador, que impacta a sociedade civil e gera valor para uma região vulnerável do país. Estamos focados em abrir um novo caminho para produzir biocombustíveis enquanto impulsionamos vidas", diz Olivier Wambersie, gerente-geral de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil.
Uma nova cadeia de valor será concebida a partir de espécies de Agave. A planta tem alta produtividade e é capaz de armazenas altas quantidades de CO2. O programa BRAVE prevê desenvolver soluções biológicas para melhoria genética e aumento da produtividade de Agave, e tecnológicas, com a criação de máquinas para o plantio e a colheita. A intenção também é validar rotas de beneficiamento de diferentes espécies para obtenção do etanol de primeira e segunda geração e coprodutos.
Pesquisa e Desenvolvimento na Shell
As tecnologias que viabilizam o Programa BRAVE são financiadas com recursos obtidos da cláusula de PD&I da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Empresa de Pesquisa e Inovação (EMBRAPII).
A Shell Brasil investe, aproximadamente, R$ 600 milhões em pesquisa e inovação anualmente, com foco crescente em tecnologias para descarbonizar suas operações. Cerca de 30% desse recurso é destinado para projetos centrados na Transição Energética.
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