Indústria Naval

Setor encara desafios para se tornar uma das mais importantes do mundo

Agência Petrobras
07/07/2014 12:49
Setor encara desafios para se tornar uma das mais importantes do mundo Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 1360 (0) (0) (0) (0)

 

A indústria naval brasileira tem quatro desafios pela frente para se posicionar como uma das mais importantes no cenário internacional: planejamento e gestão, capacitação da mão de obra, integração da cadeia de suprimento e engenharia. A afirmação foi feita pelo assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sérgio Rodrigues Alonso. O executivo participou do seminário Rio Conferences Oil & Gas, no útimo dia 3.
Alonso lembrou que o setor passou por 15 anos de estagnação e hoje cresce novamente graças às encomendas da Petrobras. “Nós tivemos um momento de recuperação da indústria naval desde 2003 com as encomendas da Petrobras. Não apenas com os programas de renovação e modernização da frota, mas com encomendas de 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração e 88 navios, sendo 49 da Transpetro e outros 39 da Petrobras, e 146 barcos de apoio”, ressaltou.
Para Alonso, a retomada do crescimento da indústria traz desafios a serem superados para que se consiga competir com a indústria internacional em prazo, custo e qualidade. “Na visão da Petrobras, os nossos estaleiros têm que investir muito em planejamento e gestão para melhorar os seus custos, planejamentos de obras e manter os seus prazos”, afirmou.
A respeito da mão de obra do setor, o executivo apontou a necessidade de capacitação. “Essa indústria ficou praticamente parada por mais de 15 anos e, quando ela ressurge, a gente não consegue recuperar essas habilidades da noite para o dia. São caldeireiros, eletricistas, soldadores, delineadores que precisam ser treinados de novo nessas habilidades”.
Paulo Alonso falou também sobre a integração da cadeia de suprimento. “Não basta um grande estaleiro operando numa determinada região geográfica do Brasil. Ele precisa ter uma cadeia de suprimento em volta de si”, afirmou, complementando que é preciso também garantir a qualidade da engenharia aplicada no setor.
Quanto ao conteúdo nacional, segundo ele, o melhor caminho é atrair fornecedores estrangeiros para trabalharem em conjunto com fornecedores nacionais. Por fim, Paulo Alonso enfatizou que os desafios do setor serão superados. “A indústria naval brasileira é um avião que está passando por intervenção em voo. Temos consciência de que, com a Petrobras trabalhando junto à cadeia de fornecedores, os desafios serão superados”, garantiu.
A gerente executiva de Serviços de Exploração e Produção da Petrobras, Cristina Lúcia Duarte Pinho, participou do painel de abertura da conferência. “A Petrobras refez seu planejamento, melhorou seus processos, hoje tem muito mais controle das suas projeções de produção, ainda com essa riqueza toda do pré-sal e do excedente da cessão onerosa. A indústria naval brasileira precisa dessa previsibilidade”, afirmou.

A indústria naval brasileira tem quatro desafios pela frente para se posicionar como uma das mais importantes no cenário internacional: planejamento e gestão, capacitação da mão de obra, integração da cadeia de suprimento e engenharia. A afirmação foi feita pelo assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sérgio Rodrigues Alonso. O executivo participou do seminário Rio Conferences Oil & Gas, no útimo dia 3.

Alonso lembrou que o setor passou por 15 anos de estagnação e hoje cresce novamente graças às encomendas da Petrobras. “Nós tivemos um momento de recuperação da indústria naval desde 2003 com as encomendas da Petrobras. Não apenas com os programas de renovação e modernização da frota, mas com encomendas de 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração e 88 navios, sendo 49 da Transpetro e outros 39 da Petrobras, e 146 barcos de apoio”, ressaltou.

Para Alonso, a retomada do crescimento da indústria traz desafios a serem superados para que se consiga competir com a indústria internacional em prazo, custo e qualidade. “Na visão da Petrobras, os nossos estaleiros têm que investir muito em planejamento e gestão para melhorar os seus custos, planejamentos de obras e manter os seus prazos”, afirmou.

A respeito da mão de obra do setor, o executivo apontou a necessidade de capacitação. “Essa indústria ficou praticamente parada por mais de 15 anos e, quando ela ressurge, a gente não consegue recuperar essas habilidades da noite para o dia. São caldeireiros, eletricistas, soldadores, delineadores que precisam ser treinados de novo nessas habilidades”.

Paulo Alonso falou também sobre a integração da cadeia de suprimento. “Não basta um grande estaleiro operando numa determinada região geográfica do Brasil. Ele precisa ter uma cadeia de suprimento em volta de si”, afirmou, complementando que é preciso também garantir a qualidade da engenharia aplicada no setor.

Quanto ao conteúdo nacional, segundo ele, o melhor caminho é atrair fornecedores estrangeiros para trabalharem em conjunto com fornecedores nacionais. Por fim, Paulo Alonso enfatizou que os desafios do setor serão superados. “A indústria naval brasileira é um avião que está passando por intervenção em voo. Temos consciência de que, com a Petrobras trabalhando junto à cadeia de fornecedores, os desafios serão superados”, garantiu.

A gerente executiva de Serviços de Exploração e Produção da Petrobras, Cristina Lúcia Duarte Pinho, participou do painel de abertura da conferência. “A Petrobras refez seu planejamento, melhorou seus processos, hoje tem muito mais controle das suas projeções de produção, ainda com essa riqueza toda do pré-sal e do excedente da cessão onerosa. A indústria naval brasileira precisa dessa previsibilidade”, afirmou.

 

*Na foto: assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Prominp, Paulo Sérgio Rodrigues Alonso.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
Etanol registra nova queda, segundo Cepea/Esalq
21/07/25
RenovaBio
Primeira lista de distribuidores de combustíveis inadimp...
19/07/25
Energia Solar
Transpetro inaugura usina solar para abastecer o Termina...
17/07/25
Internacional
IBP participa do World Oil Outlook da OPEP com análise s...
17/07/25
BRANDED CONTENT
20 Anos de Merax – Histórias que Norteiam o Futuro
16/07/25
Fenasucro
Bioenergia ganha força no debate global sobre energia li...
16/07/25
Gás Natural
Gasmig: 39 anos de energia, inovação e compromisso com M...
16/07/25
Combustíveis
Preços do diesel, etanol e gasolina seguem tendência de ...
15/07/25
Evento
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
15/07/25
Sustentabilidade
PRIO avança em sustentabilidade e reforça governança cor...
15/07/25
PPSA
Produção de petróleo da União sobe 13,2% e alcança 128 m...
15/07/25
Bacia de Campos
Equinor recebe do Ibama Licença de Instalação do Gasodut...
15/07/25
Firjan
Para tratar sobre o "tarifaço", Firjan participa de reun...
15/07/25
Tecnologia e Inovação
Equinor lança terceira edição de programa de inovação ab...
14/07/25
Fenasucro
Brasil ocupa posição de destaque mundial na cogeração re...
14/07/25
Pré-Sal
FPSO P-78 deixa Singapura rumo ao campo de Búzios
14/07/25
RenovaBio
Lista de sanções a distribuidores de combustíveis inadim...
14/07/25
Gás Natural
Competitividade econômica e sustentabilidade para o Para...
14/07/25
Etanol
Etanol recua na segunda semana de julho, aponta Cepea/Esalq
14/07/25
Petrobras
Angélica Laureano assume como Diretora Executiva de Tran...
11/07/25
Gás Natural
Transportadoras de gás natural lançam nova versão de pla...
11/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22