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Sete Brasil pede registro de companhia aberta à CVM

Esse é o primeiro passo para uma eventual oferta pública.

Valor Econômico
27/05/2014 19:54
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A Sete Brasil, empresa pré-operacional que tem portfólio de construção de 29 sondas de perfuração de poços de petróleo com investimentos estimados em US$ 25,5 bilhões, entrou ontem com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O registro visa adequar a empresa a regras de governança que já são adotadas pela companhia, uma sociedade anônima de capital fechado que tem a Petrobras como sócia.
O registro é o primeiro passo para uma eventual oferta pública da Sete Brasil, com emissões de novas ações, que pode ocorrer no futuro. Por enquanto, porém, a Sete Brasil fez o pedido de registro na categoria B, que não prevê emissão de ações para negociação em bolsa. O pedido foi encaminhado à CVM por Luiz Eduardo Carneiro, presidente da companhia e que acumula o cargo de diretor de relações com investidores da empresa. Carneiro, ex-presidente da antiga OXG (atual OGPar), assumiu o cargo no começo do mês em substituição a João Carlos Ferraz, que deixou a empresa. Procurada, a Sete não se pronunciou ontem sobre o pedido de registro feito à CVM.
Na última entrevista que concedeu antes de deixar o cargo, Ferraz disse ao 'Valor' que a empresa estava pronta e organizada para abrir o capital. Ele disse que todas as áreas da companhia (financeira, jurídica, contábil, de riscos e administrativa) trabalham com planejamento para analisar se as ações tomadas estão dentro do plano estratégico da empresa.
Ferraz disse ainda que a empresa estava organizada, com financiamentos equacionados e obras sob controle. Não havia previsão, com o registro na categoria B, portanto, de levantar recursos financeiros, uma vez que a estruturação financeira para fazer frente aos compromissos de investimento estava praticamente garantida. "A ideia [com o registro] é preparar a empresa para o futuro e adequar a companhia a regras de governança aplicadas a uma empresa de capital aberto", disse Ferraz à época.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será um dos principais financiadores da Sete Brasil. No total, a expectativa é que o BNDES financie US$ 8,7 bilhões para as sondas da Sete Brasil em duas etapas. As sondas vão operar alugadas para a Petrobras em contratos de longo prazo. A previsão é que a primeira sonda seja entregue à petroleira em junho do próximo ano.

A Sete Brasil, empresa pré-operacional que tem portfólio de construção de 29 sondas de perfuração de poços de petróleo com investimentos estimados em US$ 25,5 bilhões, entrou ontem com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O registro visa adequar a empresa a regras de governança que já são adotadas pela companhia, uma sociedade anônima de capital fechado que tem a Petrobras como sócia.

O registro é o primeiro passo para uma eventual oferta pública da Sete Brasil, com emissões de novas ações, que pode ocorrer no futuro. Por enquanto, porém, a Sete Brasil fez o pedido de registro na categoria B, que não prevê emissão de ações para negociação em bolsa. O pedido foi encaminhado à CVM por Luiz Eduardo Carneiro, presidente da companhia e que acumula o cargo de diretor de relações com investidores da empresa. Carneiro, ex-presidente da antiga OXG (atual OGPar), assumiu o cargo no começo do mês em substituição a João Carlos Ferraz, que deixou a empresa. Procurada, a Sete não se pronunciou ontem sobre o pedido de registro feito à CVM.

Na última entrevista que concedeu antes de deixar o cargo, Ferraz disse ao 'Valor' que a empresa estava pronta e organizada para abrir o capital. Ele disse que todas as áreas da companhia (financeira, jurídica, contábil, de riscos e administrativa) trabalham com planejamento para analisar se as ações tomadas estão dentro do plano estratégico da empresa.

Ferraz disse ainda que a empresa estava organizada, com financiamentos equacionados e obras sob controle. Não havia previsão, com o registro na categoria B, portanto, de levantar recursos financeiros, uma vez que a estruturação financeira para fazer frente aos compromissos de investimento estava praticamente garantida. "A ideia [com o registro] é preparar a empresa para o futuro e adequar a companhia a regras de governança aplicadas a uma empresa de capital aberto", disse Ferraz à época.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será um dos principais financiadores da Sete Brasil. No total, a expectativa é que o BNDES financie US$ 8,7 bilhões para as sondas da Sete Brasil em duas etapas. As sondas vão operar alugadas para a Petrobras em contratos de longo prazo. A previsão é que a primeira sonda seja entregue à petroleira em junho do próximo ano.

 

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