Estudo aponta possibilidades de negócios nas cadeias produtivas do setor
Redação TN Petróleo/AssessoriaO Sebrae Rio fez um levantamento das potencialidades em energia solar, eólica, biogás e hidrogênio para micro e pequenas empresas no Rio de Janeiro. O estudo mostrou há muitas oportunidades para os pequenos negócios no setor no Rio de Janeiro e o Estado é o segundo maior produtor de biogás no Brasil por conta dos centros de tratamento de resíduos, que implementaram usinas de biometano, como ocorre em Seropédica, Macaé e São Pedro da Aldeia. A produção anual de biogás é de 324 milhões de m3/ano, com potencial para chegar aos 800 milhões de m3/ano.
O Brasil é um dos países com maior índice de irradiação do mundo e a energia solar fotovoltaica está presente em todos os municípios cariocas, espalhados pelas 92 cidades do Estado. O Rio de Janeiro é o quinto Estado do Brasil em quantidade de sistemas solares instalados, utilizado em mais de 48 mil residências, por exemplo. A maior concentração de empresas de energia e instalação/manutenção elétrica fica no município do Rio de Janeiro, que tem aproximadamente 13.600 estabelecimentos e potenciais usuários, enquanto o Estado tem 24.872.
Para a gerente de Grandes Empreendimentos do Sebrae Rio, Maíra Campos (foto), “apresentar as potencialidades para atuação de micro e pequenas empresas na cadeia de suprimento do setor energético contribui para desenvolvimento sustentável do setor no Rio de Janeiro”.
A transição energética é uma realidade para alguns micros e pequenos empresários. Leandro Neves é diretor de Operações da Endelev Sustentabilidade e Tecnologia, empresa fundada em 2013 que oferece soluções em diagnóstico inicial, elaboração e integração de projetos fotovoltaicos e eficiência energética. O primeiro contato com o Sebrae Rio foi durante uma rodada de negócios sobre o mercado de energia. Atualmente a empresa tem três unidades de negócios: energia, consultoria em sistemas integrados de gestão e projetos ambientais.
Depois de ter acesso aos estudos do Sebrae, a Endelev Sustentabilidade e Tecnologia decidiu intensificar o foco na unidade de negócio Energia. “Em decorrência da necessidade de posicionamento de mercado e das prospecções de crescimento do mercado fotovoltaico, as informações obtidas sobre aspectos regulatórios, cadeia produtiva, fornecedores, aspectos logísticos e oportunidades de negócios foram identificados como potencialidades a serem desenvolvidas em energias renováveis”, disse Neves.
A energia eólica é uma fonte inesgotável que permite a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e redução da dependência de combustíveis fósseis. Atualmente há nove projetos de energia eólica offshore em fase de licenciamento ambiental na região Norte Fluminense. E em São Francisco do Itabapoana há uma usina geradora de energia eólica.
O hidrogênio é considerado um dos candidatos à substituição das fontes de energia fósseis. E os micros e pequenos empreendedores podem oferecer serviço para a seguinte cadeia produtiva: terraplanagem e abertura de trincheiras, construção civil, análise de impacto ambiental e certificação ambiental.
O Rio de Janeiro tem oito usinas hidrelétricas que, junto com as demais do país, formam o maior potencial de energia limpa do Brasil, uma vez que não produzem gases de efeito estufa ou resíduos radioativos de longa duração. Além disso, com as usinas nucleares Angra I e Angra II, o Estado do Rio de Janeiro é considerado o HUB nuclear do Brasil.
Acesse o link dos estudos divulgados pelo Sebrae Rio:
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