Redação TN Petróleo/Portal da Fiesc
O plano de investimentos da SCGÁS até 2027, o cenário para a tarifa de gás natural e o mercado livre de gás foram alguns dos assuntos debatidos no encontro Troca de Ideias. O evento foi promovido pela distribuidora, na sede da FIESC, nesta terça (12), em Florianópolis. “Talvez hoje o ponto mais desafiador para a indústria é a questão tarifária. É um ponto que conversamos e que precisamos continuar dialogando. Ao final do dia, o que precisamos, e há um consenso com relação a isso, é a defesa da competitividade da indústria catarinense”, afirmou o presidente da Câmara de Energia da FIESC, Manfredo Gouvea.
No encontro, representantes da SCGÁS apresentaram as linhas gerais do plano de investimentos para o período 2023 a 2027, estimado em R$ 800 milhões. A iniciativa prevê a construção de 600 km de redes de distribuição (hoje são 1,5 mil quilômetros em operação) e mais 12 cidades catarinenses passarão a receber o insumo, além dos 70 municípios que já são atendidos. “A indústria é um grande consumidor e responde por cerca de 80% do gás distribuído”, disse o diretor-presidente da SCGÁS, Otmar Müller. Hoje o insumo abastece 357 indústrias no estado. Em relação à tarifa, projeções da distribuidora indicam que deve ter uma redução de 5% em janeiro de 2024.
Ainda no encontro, o presidente da Comerc Gás, Pedro Franklin, apresentou um panorama do mercado livre de gás natural no país. Segundo ele, as barreiras regulatórias foram vencidas e há indústrias em diversos estados iniciando o movimento de migração.
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