Redação/Assessoria
A Zilor Energia e Alimentos (SP), multinacional do setor sucroenergético que produz energia e alimentos, de forma sustentável, a partir da cana-de-açúcar recebeu a certificação para emitir e comercializar Créditos de Descarbonização (CBIOs) no Programa Renovabio, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A aprovação para as unidades São José (Macatuba/SP) e Quatá (SP) ocorreu na última sexta-feira, 31 de janeiro; a de Barra Grande (Lençois Paulista/SP) já havia recebido a certificação em 27 de janeiro.
A Zilor é a primeira cooperada Copersucar e quinta do País a receber o certificado para comercializar CBIO´s em 2020. As três unidades da multinacional estão entre as oito primeiras usinas do País aprovadas no Renovabio. A certificação é um reconhecimento no contexto da política do RenovaBio e reforça o engajamento da Zilor para evidenciar a sustentabilidade de suas operações em toda a cadeia de valor.
O Programa RenovaBio é uma política de estado para estimular a presença do etanol e de outros biocombustíveis na matriz energética brasileira. A iniciativa visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor de transportes no Brasil, com metas de descarbonização de 11% até 2029. O programa terá uma importante contribuição para o atendimento dos compromissos determinados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris, sendo pautado em previsibilidade, sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Na prática, cada distribuidor de combustíveis, de acordo com sua participação no mercado, terá obrigatoriedade de adquirir os Créditos de Descarbonização de unidades produtoras de biocombustíveis certificadas dentro do programa. Cada CBIO corresponde a 1 tonelada de carbono que deixa de ir para a atmosfera com a utilização de biocombustível, na comparação com seu correspondente fóssil. Em 10 anos, serão mais de 700 milhões de toneladas de carbono evitadas na matriz de transporte brasileira com o Programa RenovaBio.
"O RenovaBio é fundamental para o setor sucroenergético, porque vai valorizar o benefício socioambiental do etanol, além de garantir a segurança energética do País, incentivar a inovação tecnológica, gerar renda e garantir a previsibilidade de investimentos no setor com visão de longo prazo", afirma o diretor-presidente da Zilor Agroindustrial, Fabiano José Zillo.
De acordo com Zillo, a expectativa é de que a parcela de CBIOs que cada unidade da Zilor terá direito será calculada por meio da quantidade de etanol produzido frente à nota de eficiência energético ambiental da produção. "Quanto menor forem as emissões no processo produtivo, maior será o número de CBIOs disponíveis para a comercialização. Nosso desafio sempre será a eficiência sustentável e a geração de valor, e a nossa missão continua sendo a de produzir energia limpa e renovável e alimentos para o Brasil e o mundo, a partir do aproveitamento total da cana-de-açúcar", conclui Zillo.
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