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Valor Econômico - SPO porto de Santos prevê para 2007 mais um ano de recordes - o 14º consecutivo - com a movimentação projetada para 78,9 milhões de toneladas, mais 4,8% sobre o esperado para este ano. Desde 1992, o último ano em que o porto registrou um decréscimo de 2,3% ante o anterior, os números têm sido sempre crescentes, a ponto de dobrar seu desempenho em menos de dez anos. Na última década, Santos praticamente triplicou sua produtividade, com o equivalente a 438 toneladas trabalhadas por homem.
Mas nem tudo são flores. A face ruim do porto paulista aparece na sua contabilidade. Este ano o terminal deve fechar com um prejuízo contábil superior a R$ 114 milhões, valor que vai pesar ainda mais no passivo da estatal, avaliado em cerca de R$ 802 milhões.
Esse é o lado visível de um contraste que se arrasta há mais de dez anos, quando a Codesp deixou de ser operadora para se transformar em administradora exclusiva do porto, com redução de receitas e aumento de demandas trabalhistas e tributárias. A Codesp paga, por ano, R$ 140 milhões para honrar passivos decorrentes de tributos, ações cíveis e trabalhistas, afirma Mauro Marques, diretor de administração e finanças da empresa. A dificuldade real de caixa levou a estatal a enfrentar até bloqueios de receitas, por parte de credores, entre os quais a prefeitura de Santos. Em termos operacionais, Marques aponta a sanidade da Codesp, ao contabilizar R$ 500 milhões de receitas, contra R$ 430 milhões de despesas.
Fonte: Valor Econômico - SP
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