Internacional

Rússia, Ucrânia e União Europeia voltam a negociar solução para crise do gás

Reunião acontece hoje em Bruxelas.

Agência Brasil
09/06/2014 13:26
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A Rússia e a Ucrânia se reunirão novamente hoje (9) com a União Europeia (UE) para encontrar uma solução para o conflito em torno do preço do gás russo, que ameaça o abastecimento da Europa.
Um porta-voz do Ministério da Energia russo confirmou às agências locais que as três partes vão se reunir em Bruxelas na véspera do fim do prazo dado pela Gazprom, empresa russa de gás, à Ucrânia para o pagamento da dívida, antes do corte do abastecimento.
Será a quinta reunião ministerial em Bruxelas, mas até agora Moscou e Kiev não cederam nas exigências sobre o pagamento de dívidas e a revisão das taxas de gás, respectivamente.
Na última reunião, no dia 2 de junho, os dois países chegaram a lançar as bases para um novo plano de pagamento das dívidas da Ucrânia e um método para a fixação do preço do gás russo, de acordo com o comissário europeu para a Energia, Günther Oettinger.
A Gazprom estendeu até 10 de junho o prazo para o corte do abastecimento energético à Ucrânia, depois de Kiev ter pago as dívidas relativas a fevereiro e março, num total de 786 milhões dólares.
A Ucrânia ainda deve 1,45 milhão de dólares, relativos aos meses de novembro, dezembro e janeiro, além da fatura de maio para evitar a introdução do pagamento antecipado, o que incluiria a interrupção do abastecimento.
A Naftogaz, estatal ucraniana de gás, propôs à Gazprom a revisão do contrato de fornecimento celebrado entre as duas empresas, em 2009, com o objetivo de estabelecer novos parâmetros de preços, volumes e condições de venda.
Kiev exige a volta do preço de 268 dólares por 1 mil metros cúbicos, que pagava até a deposição do presidente Víktor Yanukóvich em fevereiro. Já a Rússia insiste que o atual preço de mercado para a Ucrânia é 485 dólares.
A União Europeia propõe um preço intermediário, de cerca de 350 dólares por 1 mil metros cúbicos, o mesmo pago por outros clientes europeus da Gazprom.
O novo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que o país quer a “independência energética” e não vai pagar “preços loucos” exigidos pela Gazprom.
Poroshenko, que tomou posse ontem (7), lembrou que a Ucrânia assinou um acordo com a Eslováquia para o fornecimento de gás, que atingir 8 milhões de metros cúbicos.
No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que este fornecimento não resolverá os problemas da Ucrânia e que, se ocorrer uma violação do contrato com Moscou será obrigado a cortar o gás, afetando também a União Europeia.
O bloco europeu está particularmente interessado na resolução deste conflito, uma vez que importa 40% do seu gás da Rússia e metade deste total chega ao território europeu por gasodutos ucranianos.

A Rússia e a Ucrânia se reunirão novamente hoje (9) com a União Europeia (UE) para encontrar uma solução para o conflito em torno do preço do gás russo, que ameaça o abastecimento da Europa.

Um porta-voz do Ministério da Energia russo confirmou às agências locais que as três partes vão se reunir em Bruxelas na véspera do fim do prazo dado pela Gazprom, empresa russa de gás, à Ucrânia para o pagamento da dívida, antes do corte do abastecimento.
Será a quinta reunião ministerial em Bruxelas, mas até agora Moscou e Kiev não cederam nas exigências sobre o pagamento de dívidas e a revisão das taxas de gás, respectivamente.

Na última reunião, no dia 2 de junho, os dois países chegaram a lançar as bases para um novo plano de pagamento das dívidas da Ucrânia e um método para a fixação do preço do gás russo, de acordo com o comissário europeu para a Energia, Günther Oettinger.
A Gazprom estendeu até 10 de junho o prazo para o corte do abastecimento energético à Ucrânia, depois de Kiev ter pago as dívidas relativas a fevereiro e março, num total de 786 milhões dólares.

A Ucrânia ainda deve 1,45 milhão de dólares, relativos aos meses de novembro, dezembro e janeiro, além da fatura de maio para evitar a introdução do pagamento antecipado, o que incluiria a interrupção do abastecimento.

A Naftogaz, estatal ucraniana de gás, propôs à Gazprom a revisão do contrato de fornecimento celebrado entre as duas empresas, em 2009, com o objetivo de estabelecer novos parâmetros de preços, volumes e condições de venda.

Kiev exige a volta do preço de 268 dólares por 1 mil metros cúbicos, que pagava até a deposição do presidente Víktor Yanukóvich em fevereiro. Já a Rússia insiste que o atual preço de mercado para a Ucrânia é 485 dólares.

A União Europeia propõe um preço intermediário, de cerca de 350 dólares por 1 mil metros cúbicos, o mesmo pago por outros clientes europeus da Gazprom.

O novo presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que o país quer a “independência energética” e não vai pagar “preços loucos” exigidos pela Gazprom.

Poroshenko, que tomou posse ontem (7), lembrou que a Ucrânia assinou um acordo com a Eslováquia para o fornecimento de gás, que atingir 8 milhões de metros cúbicos.

No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que este fornecimento não resolverá os problemas da Ucrânia e que, se ocorrer uma violação do contrato com Moscou será obrigado a cortar o gás, afetando também a União Europeia.

O bloco europeu está particularmente interessado na resolução deste conflito, uma vez que importa 40% do seu gás da Rússia e metade deste total chega ao território europeu por gasodutos ucranianos.

 

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