Estado poderá suprir até 46% de sua demanda.
Folha de São Paulo
O projeto receberá R$ 720 milhões e será viabilizado por meio de uma parceria entre a empresa Vinema e produtores rurais ligados à Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul).
Do total investido, 30% será desembolsado pelos produtores. O restante deverá vir de financiamento.
Quando todas as refinarias estiverem em operação, elas demandarão até 20% do arroz produzido no estado.
O empreendimento está sendo desenvolvido há quatro anos e acabou fazendo parte de uma campanha dos produtores por um uso alternativo do grão para elevar seu preço.
"Em 2011, a saca chegou a R$ 17,quando o custo de produção era de R$ 30", diz o presidente da federação, Renato Rocha. Hoje, o valor é de cerca de R$ 35.
O etanol produzido nas refinarias será todo consumido no Rio Grande do Sul, que hoje importa o combustível de São Paulo, de Mato Grosso e do Paraná.
"Poderemos abastecer até 46% da demanda do estado. A capacidade de produção será de 600 milhões de litros por ano", diz o CEO da Vinema, Vilson Machado.
As obras da primeira usina, na cidade de Cristal, começam em abril e devem ser concluídas no final de 2014. A previsão é que os seis empreendimentos estejam em operação até 2020.
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