Firjan

Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país

Lançamento nesta quinta-feira (30/1) da 7ª edição do "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025", publicação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, traz a visão dos principais agentes do mercado de gás natural no país. Conforme documento, a reinjeção nacional manteve crescimento relevante, alcançando 54% da produção do país. Investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural superam R$150 bilhões.

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
30/01/2025 07:17
Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país Imagem: Divulgação Visualizações: 119 (0) (0) (0) (0)

Em novo recorde, o Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país. Enquanto a produção média diária nacional cresceu 1% em 2024, alcançando o patamar de 151 MM m³/dia, o estado fluminense alcançou 113 MM m³/dia, impulsionado pelo crescimento de 6% na produção. 

No entanto, apesar do crescimento da produção, a disponibilização de gás natural caiu em cerca de 5 MM m³/dia, frente a 2023, com aproveitamento nacional alcançando apenas 33%. Essa situação é ainda mais crítica no Rio de Janeiro, com 23%. A reinjeção nacional manteve crescimento relevante, alcançando 54% da produção. Já no estado fluminense, o volume reinjetado cresceu em maior velocidade que no país, ultrapassando os 70 MM m³/dia e atingindo também um novo recorde.

As informações integram o painel de dados dinâmicos da 7ª edição do "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025", estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que tem o objetivo de evidenciar a posição estratégica do estado fluminense no novo ambiente de mercado que está sendo construído, crucial para a competitividade brasileira. O lançamento do "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025" ocorre nesta quinta-feira (30/1), às 8h30, na Casa Firjan. (Veja a programação ao fim do texto).

Acesse os dados dinâmicos do Perspectivas do Gás no Rio no link https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/petroleoegas/dados-gas.htm

"A federação adota o gás natural como um dos pilares estratégicos de atuação para o desenvolvimento da indústria e da economia fluminense. Nosso estado é o hub de gás natural do país, agente da descarbonização de nossa economia, como uma poderosa ferramenta para aumentar a competitividade da indústria local e, ao mesmo tempo, fortalecer a segurança energética do estado e do país", afirma o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

Para baixar a 7ª edição do "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025" clique no link https://www.firjan.com.br/data/files/D1/57/30/A5/EEEA49109D34F849D8284EA8/Perspectivas-Gas-Rio-2024-2025.pdf

O estudo destaca que as reservas provadas nacionais cresceram 46% em 2023, a partir de campos em águas fluminenses. O Rio representa agora 72% das reservas nacionais, sendo 372 bilhões/m³ dos 517 bilhões/m³ no país.

Investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural superam R$150 bilhões

Nessa edição, a Firjan SENAI destaca que a aprovação do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) viabilizou a migração de três indústrias fluminense que, juntas, consomem 1,7 MM m³/dia. Além disso, a federação identificou, pelo menos, outras 12 indústrias que aguardam a viabilização da sua migração, conforme as definições da Agenersa.

Estima-se que essa migração pode gerar uma redução dos custos de produção na ordem de R$50 milhões/ano para o grupo de empresas. A Firjan também mapeou que os investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural nos próximos 10 anos superam R$150 bilhões, possibilitarão a geração de mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, a depender a concretização de projetos.

"O ano de 2024 foi marcante para o mercado de gás com grandes avanços na abertura do mercado livre de gás natural. A migração das indústrias para o mercado livre de gás não só é viável, como é essencial para o crescimento sustentável da nossa economia. As indústrias urgem pelo direito de buscar soluções no mercado que proporcionem ganhos de competitividade, com a liberdade de escolha de seu fornecedor", destaca o presidente da federação.

Este ano, a publicação traz artigos da Firjan SENAI SESI e dos principais agentes do mercado de gás natural ao longo da cadeia de valor: Operadores de infraestrutura com ATGás, Naturgy e CDU, Fornecedoras de Gás Natural com Petrobras, MGás, Abiogás, Grupo Urca e, por fim, Consumidoras com CSN, Arke Energia, Braskem e Voqen, Nitriflex, além dos parceiros institucionais com MME, ANP, EPE, SEENEMAR, AGENERSA. A edição contou também com contribuições da Equinor e da Abegás.

O lançamento da 7ª edição do "Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025" ocorre nesta quinta-feira (30/1) na Casa Firjan. Veja a programação abaixo:

8h30 – Credenciamento e café da manhã

9h00 – Abertura. Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan; Wladimir Paschoal, conselheiro da Agenersa; Cassio Coelho, secretário de Estado da Seenemar; Patrícia Baran, diretora geral da ANP; Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME; e Katia Repsold, Country Manager da Naturgy Brasil;

9h40 – Apresentação do estudo Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025. Fernando Montera, gerente de Cenários de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan; Marcelo Alfradique, superintendente adjunto de Petróleo e Gás da EPE;

10h10 – Painel 1: Desenvolvimento de Infraestrutura e o Mercado Livre. Painelistas:

Alessandro Menezes, diretor de Regulação da Naturgy Brasil; Rogério Manso, CEO da ATGás; e Sylvie D'Apote, presidente do CdU. Moderação: Fernando Montera.

10h50 – Painel 2: Experiências e necessidades de consumidores de gás. Painelistas:

Rogério Pizeta, diretor de Energia da CSN; João Lucas Ribeiro, conselheiro da ARKE Energia; Claudio Lindenmeyer, diretor de Comercialização de Gás Natural e Biometano da Braskem; e Alexandre Fagundes, gerente Industrial e Administrativo da Nitriflex. Moderação: Bruna Duarte, especialista de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan;

11h30 – Painel 3: Estratégias de fornecedores para o desenvolvimento do mercado.

Painelistas: João Marcello Barreto, gerente geral de Comercialização de Energia da Petrobras; Henrique Baeta, diretor de Operações da MGás; Alain Arcalji, diretor de Novos Projetos da Gás Verde. Moderação: Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan.

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