Projeto

Repsol e Grupo Kuo criam companhia para produzir biocombustíveis de 2ª geração

A Repsol e Grupo Kuo assinaram hoje, em Madri, a criação de uma empresa conjunta, denominada KUOSOL, dedicada ao desenvolvimento de bioenergia a partir do cultivo de pinhão manso, uma oleaginosa de elevado conteúdo em óleo não comestível.

Redação
28/10/2010 17:48
Visualizações: 765
A Repsol e Grupo Kuo assinaram hoje, em Madri, a criação de uma empresa conjunta, denominada KUOSOL, dedicada ao desenvolvimento de bioenergia a partir do cultivo de pinhão manso, uma oleaginosa de elevado conteúdo em óleo não comestível.  
 

A KUOSOL será constituída por Repsol (50%) e Grupo KUO (50%), sua sede será no México e contará com investimento total estimado em US$ 80 milhões. Suas atividades incluem desde a produção agrícola até a instalação industrial, e seu objetivo é o aproveitamento integral da biomassa de plantações de pinhão manso, a produção de óleo como matéria-prima para biocombustíveis e a geração de bioenergia, com elevados critérios de sustentabilidade.


A Repsol conta com uma longa trajetória e grande experiência em pesquisa, desenvolvimento e comercialização de biocombustíveis. Em abril de 2010, a Repsol criou a Unidade de Novas Energias, cujo objetivo é identificar e promover negócios relacionados à bioenergia, às energias renováveis, aos novos meios de transporte, e outros setores que possam apresentar sinergia com os atuais negócios da companhia.


Este projeto atende aos critérios de sustentabilidade ambiental e social definidos pela Diretiva de Energias Renováveis do Parlamento Europeu e requeridos por Repsol e Grupo KUO para todos seus projetos de biocombustíveis. Concretamente, este projeto consegue uma redução dos gases de efeito estufa muito superior aos 50% requeridos pela Diretiva a partir do ano 2017 e será desenvolvido sobre terrenos que cumprem com folga os critérios definidos pela norma.


O Grupo KUO iniciou em 2008 um projeto piloto no estado de Yucatán, México, para a produção de bioenergia a partir de cultivos de segunda geração, que não competem com a produção de alimentos e em terrenos sem vocação agrícola. A primeira fase foi desenvolvida com mais de 300 hectares de pinhão manso, oleaginosa da qual se obtém um óleo que, posteriormente, é utilizado para a produção de biodiesel.


O projeto permite aproveitar terrenos baldios utilizados como aterros sanitários do negócio suíno, reutilizar a água reciclada das granjas, rica em nutrientes, para irrigação e implica uma redução de emissões de CO2 que poderá ser comercializada no futuro.


Adicionalmente, contempla importantes contribuições ambientais como o aproveitamento do conteúdo energético da biomassa resultante da extração de óleo e a contribuição para a redução dos gases de efeito estufa, entre outras.


Para o presidente da Repsol “O desenvolvimento dos biocombustíveis é uma parte fundamental na estratégia da companhia. A constituição da KUOSOL é um novo e significativo passo no crescimento da Unidade de Novas Energias da Repsol”.


“Com a constituição da KUOSOL estamos consolidando nossa incursão na indústria de bioenergia, o que está sendo feito nos mais altos padrões de sustentabilidade, com o desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração”, comentou Fernando Senderos, Presidente do Conselho do Grupo KUO. “Esta nova associação com a Repsol contribuirá, sem dúvida, para gerar valor ao nosso portfólio de negócios”.


 

Os objetivos planejados para este período são:


· Plantação e cultivo de 10 mil hectares de pinhão manso em Yucatán, México, prioritariamente em terrenos próprios, e desenvolvimento de terrenos de terceiros com impacto positivo nas comunidades rurais.

 

· Obtenção de 44 milhões de litros de óleo, matéria-prima para biodiesel.

 

· Aproveitamento integral da biomassa das plantações, com a co-geração de vapor e eletricidade para autoconsumo e venda de excedentes.

 
. Geração de mais de 400 empregos diretos e cerca de 2 mil temporários.

 

Estima-se que o desenvolvimento agrícola esteja concluído nos próximos três anos, o que permitiria iniciar a produção industrial em 2013.

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