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Queda na produção offshore da OGX surpreende o mercado

Produção caiu 12%.

Valor Online
11/03/2013 15:40
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A queda da produção de petróleo offshore da OGX, braço de óleo e gás do grupo EBX, de Eike Batista, provocou reação negativa no mercado e fez os papéis da empresa registrarem forte queda, de até 16%, no pregão de hoje. Por volta das 12h, os papéis registravam redução de 12,15%. De acordo com analistas, a expectativa era de alta no indicador de fevereiro.
Relatório divulgado pela manhã mostrou que a produção de petróleo offshore da OGX passou de 13,2 mil barris diários em janeiro para 11,3 mil barris diários em fevereiro, queda de 12%. O número também foi pior que o de fevereiro de 2012, quando foram registrados 11,6 mil barris por dia.
A produção diária de óleo equivalente (BOE), que inclui gás, registrou alta de 2,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, para 16,8 mil barris. O volume foi 44,8% superior à produção de fevereiro de 2012.
A alta da produção global da empresa, no entanto, não foi suficiente para segurar o pessimismo causado pela queda da produção de petróleo offshore. “Apesar de haver um crescimento na produção onshore, na Bacia do Parnaíba, houve uma queda acentuada na produção offshore, que não agradou os investidores”, disse Lucas Brendler, analista da corretora Geração Futuro, classificando a notícia como “muito ruim”.
O analista citou também a queda da produção dos três poços na Bacia de Campos, que caiu de 4,9 mil barris diários em janeiro para 3,8 mil barris por dia em fevereiro.
Ricardo Correa, analista da corretora Ativa, concorda que o papel sofre no pregão de hoje com os resultados do balanço de produção, que vieram abaixo do esperado pelo mercado. Correa lembra que as ações da OGX subiram fortemente na semana passada, após o anúncio de parceria com o banco de investimento BTG.
“A alta [da semana passada] foi muito baseada na expectativa relacionada à parceria do BTG com o grupo EBX. Mas o relatório de produção veio fraco e, como se trata de um papel extremamente volátil, não surpreende quedas como essa”, declarou. Para ele, as ações da empresa continuam sendo especulativos e de “risco relevante”.
De acordo com Pedro Galdi, analista da corretora SLW, há também influência dos mercados externos. “O mercado está azedo hoje, contaminado por notícias ruins da China e Itália”, disse, referindo-se a indicadores econômicos do país asiático e ao rebaixamento do rating italiano. Segundo ele os papéis do grupo X são muito sensíveis às oscilações da bolsa.

A queda da produção de petróleo offshore da OGX, braço de óleo e gás do grupo EBX, de Eike Batista, provocou reação negativa no mercado e fez os papéis da empresa registrarem forte queda, de até 16%, no pregão de hoje. Por volta das 12h, os papéis registravam redução de 12,15%. De acordo com analistas, a expectativa era de alta no indicador de fevereiro.


Relatório divulgado pela manhã mostrou que a produção de petróleo offshore da OGX passou de 13,2 mil barris diários em janeiro para 11,3 mil barris diários em fevereiro, queda de 12%. O número também foi pior que o de fevereiro de 2012, quando foram registrados 11,6 mil barris por dia.


A produção diária de óleo equivalente (BOE), que inclui gás, registrou alta de 2,4% em fevereiro na comparação com o mês anterior, para 16,8 mil barris. O volume foi 44,8% superior à produção de fevereiro de 2012.


A alta da produção global da empresa, no entanto, não foi suficiente para segurar o pessimismo causado pela queda da produção de petróleo offshore. “Apesar de haver um crescimento na produção onshore, na Bacia do Parnaíba, houve uma queda acentuada na produção offshore, que não agradou os investidores”, disse Lucas Brendler, analista da corretora Geração Futuro, classificando a notícia como “muito ruim”.
O analista citou também a queda da produção dos três poços na Bacia de Campos, que caiu de 4,9 mil barris diários em janeiro para 3,8 mil barris por dia em fevereiro.


Ricardo Correa, analista da corretora Ativa, concorda que o papel sofre no pregão de hoje com os resultados do balanço de produção, que vieram abaixo do esperado pelo mercado. Correa lembra que as ações da OGX subiram fortemente na semana passada, após o anúncio de parceria com o banco de investimento BTG.


“A alta [da semana passada] foi muito baseada na expectativa relacionada à parceria do BTG com o grupo EBX. Mas o relatório de produção veio fraco e, como se trata de um papel extremamente volátil, não surpreende quedas como essa”, declarou. Para ele, as ações da empresa continuam sendo especulativos e de “risco relevante”.


De acordo com Pedro Galdi, analista da corretora SLW, há também influência dos mercados externos. “O mercado está azedo hoje, contaminado por notícias ruins da China e Itália”, disse, referindo-se a indicadores econômicos do país asiático e ao rebaixamento do rating italiano. Segundo ele os papéis do grupo X são muito sensíveis às oscilações da bolsa.

 

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