Distribuição

Queda da inflação influenciou reajuste da Petrobras

Presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, descarta novo reajuste de preços no curto prazo. Companhia planeja licitação para construir duas plataformas “genéricas” em 2007.


12/09/2005 03:00
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, descartou nesta segunda-feira (12/9) a possibilidade de um novo reajuste de combustíveis no curto prazo. Passaram a vigorar no último sábado os novos preços cobrados na refinaria para gasolina e para o óleo diesel, de 10% e 12%, respectivamente, incluída a cobrança de Cide e PIS/Cofins. Gabrielli frisou que a Petrobras tem como política buscar o alinhamento de preços no longo prazo e não repassar a volatilidade na cotação do barril do petróleo. O executivo explicou que, para definir os preços de seus produtos, trabalha atualmente com a cotação do barril de petróleo entre US$ 60 e US$ 70 no mercado internacional, e que só ocorreria um novo reajuste se a commoditie se mantiver em um patamar superior a essa faixa.

Gabrielli admitiu, contudo, que a escolha do momento de anunciar o aumento de preços também foi influenciada pela expressiva queda nos índices de inflação registrados no mês passado. “Sabemos que a Petrobras não pode deixar de levar em consideração o impacto (do reajuste) na conjuntura econômica, uma vez que vende seu produto para 72 distribuidores. O preço na refinaria tem um peso de um terço do preço final e temos que levar em conta o impacto que isso tem em aspectos como balança comercial, arrecadação, renda e competitividade. E a inflação foi um dos componentes para esse aumento”, disse Gabrielli após participar do seminário A Estratégia Brasileira para o Setor de Petróleo & Gás, realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O diretor de Exploração e Produção da Estatal, Guilherme Estrella, disse que a Petrobras deve licitar em 2007 duas plataformas “genéricas”, ou seja, que possam ser facilmente desmobilizadas para mais de um campo de produção e não para um local específico, como as usadas atualmente. Um dos modelos a ser usados é o de um FPSO (unidade de produção estocagem e transferência) com capacidade para produzir 100 mil barris diários e estocagem de 800 mil barris. A outra plataforma, batizada de Guanambi (beija-flor em tupi), seria de avaliação e teria capacidade para produzir 30 mil barris diários e armazenar 300 mil barris. O custo de cada unidade seria inferior ao preço médio dos equipamentos usados normalmente, avaliados em US$ 500 milhões.

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