Agência Petrobras
O Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) completa 10 anos este ano a todo vapor. Atualmente o programa conta com 14 navios em diferentes fases de construção, cinco deles no estágio de acabamento. Três comboios hidroviários, que serão utilizados para o transporte de etanol pela hidrovia Tietê-Paraná e fazem parte do Promef Hidrovias, estão em fase de testes.
O número de projetos encomendados e o volume de investimentos dão a dimensão do programa para a indústria naval brasileira.
Até 2020, está prevista a entrega de 49 navios e 20 comboios hidroviários (cada um composto por um empurrador e quatro barcaças), com investimento de R$ 11,2 bilhões.
O programa já possibilitou a construção de sete petroleiros, todos em operação. O primeiro a ser entregue foi o navio de produtos (embarcação utilizada para o transporte de derivados claros de petróleo, como gasolina, diesel e querosene de aviação) Celso Furtado, em novembro de 2011.
Desde então, outros seis foram lançados ao mar: três suezmax (embarcação com capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo e que tem calado de 17 metros, permitindo a passagem pelo Canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho) - Dragão do Mar (abril/2014), Zumbi dos Palmares (maio/2013) e João Cândido (maio/2012) - , e os navios de produtos José Alencar (janeiro/2014), Rômulo Almeida (janeiro/2013) e Sérgio Buarque de Holanda (julho/2012).
Com os navios sendo construídos em estaleiros nacionais, o Promef, junto com as encomendas de plataformas e sondas, foi grande impulsionador da reconstrução da indústria naval brasileira, que enfrentou décadas de crise. Hoje a carteira de encomendas de petroleiros do Brasil é a terceira maior do mundo, enquanto a de navios em geral é a quarta do planeta.
O setor, que chegou a ter menos de 2 mil operários na virada do século, hoje emprega diretamente aproximadamente 80 mil trabalhadores.
Com os sete navios em operação, o Promef atingiu dois de seus objetivos: a construção de navios no Brasil e um conteúdo nacional de pelo menos 65%, quantitativo estipulado para a primeira fase do programa, garantindo geração de emprego e renda no país.
O terceiro pilar do programa - atingir competitividade internacional - é o atual foco. Para isso, a Transpetro criou o Sistema de Acompanhamento da Produção (SAP), que tem como função avaliar os processos produtivos dos estaleiros e sugerir alternativas para melhoria da produtividade.
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