Redação TN Petróleo/Assessoria
Proposta foi desenvolvida por estudantes da Escola Firjan Senai Sesi São Gonçalo. Projeto é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que começou ontem segunda-feira (15/3), pela Plataforma FEBRACE Virtual.
A poluição da Baía Guanabara não é novidade para os cariocas. O ‘novo’ diante dessa situação crônica é que a proposta de uma solução para o problema tenha partido de três estudantes do ensino técnico da Escola Firjan Senai Sesi São Gonçalo, do Rio de Janeiro: Carlos Eduardo Veras Keller, Daniel Caruso Melo Roquette Couto e Rafaela Pessanha de Freitas. O projeto é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2021), que acontece entre 15 de 26 de março pela Plataforma Febrace Virtual.
Com o auxílio de um engenheiro, eles desenvolveram um projeto de embarcação, movida a energia solar, que seria usada para recolher o lixo flutuante do mar. A embarcação, com 14 x 7 metros de tamanho, pode navegar por até sete horas em cada operação. Nela ficariam um reservatório para o lixo e uma esteira na parte frontal, capaz de recolher e armazenar mais de 300 garrafas pets grandes por operação.
"Com várias ecodragas em funcionamento, seria possível minimizar o impacto ambiental do descarte de lixo na baía", acredita Keller. Os estudantes já fizeram o protótipo da embarcação; agora estão atrás de empresas e de autoridades do governo para tentar tirá-lo do papel.
Na Febrace, esse projeto é um dos 345 finalistas, desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, com a participação de 482 professores. Os projetos serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico. A cerimônia de premiação será no dia 27 de março com transmissão pelo Youtube.
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