Amazonas

Presidente visita obras do gasoduto Urucu-Coari-Manaus

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita nesta quarta-feira (10), um dos canteiros de obra do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, no Amazonas. Iniciada em julho de 2006, a obra tem 661 quilômetros de extensão e recebeu investimentos de R$ 3,5 bilhões. De acordo com a Petrobras, as obras estão em

Agência Brasil
10/09/2008 12:20
Presidente visita obras do gasoduto Urucu-Coari-Manaus Visualizações: 2655 (0) (0) (0) (0)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (10) um dos canteiros de obra do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, no Amazonas. A obra tem 661 quilômetros de extensão e recebeu investimentos de R$ 3,5 bilhões.

 


Segundo informações da Petrobras, o presidente estará, às 10h, na Clareira 20, localizada entre as cidades de Coari e Manaus, a 282 quilômetros da capital.

 

As obras foram iniciadas em julho de 2006. Quando entrar em operação, o gasoduto levará o gás da província petrolífera de Urucu, na Bacia do Solimões, ao mercado de Manaus e cidades vizinhas. As obras estarão concluídas em dezembro deste ano e a entrada em operação está prevista para setembro de 2009. Com 52,8 bilhões de metros cúbicos, a província do Amazonas detém a segunda maior reserva de gás natural do país, atrás apenas do Rio de Janeiro. 

 

De acordo com a Petrobras, as obras estão em estágio avançado. Dos 661 quilômetros de dutos, 97,3% estão desfilados; 96,4%, soldados; e 90,6%, enterrados.

 


Este é o gasoduto com maior percentual de uso de mão-de-obra local, cerca de 70%. “São 6,82 mil trabalhadores atuando diretamente na construção. Outros 19,6 mil empregos indiretos foram gerados a partir da obra. Da força de trabalho mobilizada para atuar diretamente no empreendimento, 8,7% são mulheres (602). Cerca de 95% do material utilizado na obra foi produzido no Brasil”, garante a Petrobras.

 

O gasoduto terá capacidade para transportar inicialmente 5,5 milhões de metros cúbicos/dia. O gás natural produzido no Amazonas servirá, principalmente, para geração de energia elétrica em Manaus, que hoje é atendida por usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel.

 

“Essas unidades consomem, por ano, 1,3 bilhão de litros desses combustíveis. Menos poluente e mais barato, o gás natural substituirá os combustíveis líquidos, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa”, informou a estatal.

 

As usinas localizadas na capital do estado, que receberão o gás da Bacia do Solimões, têm capacidade instalada para gerar cerca de 760 megawatts - pouco mais que o consumo médio de energia elétrica na capital amazonense, que é de 730 MW.

 


Em entrevista nessa terça-feira (9) na capital amazonense, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, ressaltou os desafios tecnológicos que o empreendimento trouxe para a empresa e a importância do gás para o ecossistema da região.

 

“Pela primeira vez no Brasil, em uma obra de gasoduto terrestre, foi utilizado o transporte da tubulação de dutos por via aérea. O gás natural produzido no estado suprirá principalmente a geração de energia elétrica em Manaus, mas o estado do Amazonas é um mercado eminentemente térmico. Com o gasoduto em operação, parte significativa da energia gerada com óleo combustível será substituída por gás natural, o que representa um grande impacto, tanto econômico quanto ambiental”.

 

A substituição do óleo combustível e do diesel nas termelétricas da região pelo gás natural proveniente de Urucu proporcionará uma economia anual de cerca de R$ 1,2 bilhão.Hoje, os usuários de energia elétrica de todo o país subsidiam, por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a energia elétrica dos consumidores da região.

 

Atualmente, o país conta com uma rede de 5.600 quilômetros de gasodutos, que serão ampliados para 11 mil quilômetros até 2010.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21