A exploração da mina de Itataia, em Santa Quitéria, no Sertão Central cearense, já sinaliza para a expansão de outros setores da economia, notadamente os de logística e de transportes ferroviário e marítimo.
Diário do NordesteA exploração da mina de Itataia, em Santa Quitéria, no Sertão Central cearense, já sinaliza para a expansão de outros setores da economia, notadamente os de logística e de transportes ferroviário e marítimo.
A partir de 2011, com a perspectiva do início das operações de extração de fosfato, calcário e urânio da mina, a Galvani - empresa responsável pela exploração da área, juntamente com a estatal (INB) Indústrias Nucleares Brasileiras - já projeta a expansão da movimentação de cargas no Porto do Mucuripe em Fortaleza, para até 300 mil toneladas/ano.
A ampliação advirá com a produção de fertilizantes e fosfato bicálcico pela empresa, a partir do fosfato extraído de Itataia, e com o conseqüente incremento da movimentação de cargas destinadas ao Complexo de Luis Eduardo Magalhães (Cilem), na Bahia, pela Galvani, seja de produtos de fabricação própria ou de terceiros. O projeto de expansão foi confirmado ontem, pelo novo diretor Administrativo e Financeiro, da Galvani, Divaldo Aparecido Luiz, que esteve em Fortaleza, para comemorar os 75 anos de criação da companhia, em solenidade realizada na Companhia Docas do Ceará, em Fortaleza.
Projeto novo
Em relação ao empreendimento de Itataia, Aparecido Luiz falou que, a pedido do Banco do Nordeste, um novo projeto econômico e financeiro está sendo elaborado à concessão de um financiamento de R$ 360 milhões. Outros R$ 100 milhões de capital próprio já estariam assegurados, enquanto outros R$ 400 milhões estão sendo negociados com outros parceiros.
Na empresa há um mês, o novo diretor informou também que já se encontra em conclusão o projeto de engenharia de exploração da mina, ao passo em que seguem as negociações para conseguir as licenças ambientais. "Só queremos começar quando tudo estiver em ordem, para que não haja motivos para paralisações", explicou Luiz. Ele avalia que até 2012, as operações serão iniciadas.
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