Redação TN Petróleo/Assessoria
A PRIO assinou hoje (27/09) Contrato de Compra e Venda com a SPEP Energy e a Sinochem International Oil para a aquisição de 40% nos Campos de Peregrino e Pitangola.
Assim, o novo consórcio será formado pela Equinor, operadora do Campo com 60% de participação, e pela PRIO, com 40% de participação. A conclusão do negócio está sujeita às condições precedentes usuais para este tipo de transação, como aprovação do CADE, e waiver ou expiração do prazo do direito de aquisição por parte da Equinor em até 30 dias.
A aquisição tem valor de US$ 1.915 bilhão, sendo US$ 191,5 milhões pagos na assinatura do contrato, mais US$ 1.723,5 bilhão pagos na conclusão da transação, além de ajustes do capital de giro líquido e outros ajustes de preço usuais para esse tipo de transação (o preço líquido dos ajustes deverá permanecer entre US$ 1.665 bilhão a US$ 1.715 bilhão). A empresa e suas subsidiárias também contavam com US$ 632 bilhão em prejuízos fiscais em 31 de dezembro de 2023.
De acordo com o relatório de certificação de reservas da DeGolyer e MacNaughton (“D&M”), elaborado a pedido da PRIO considerando uma cotação de longo prazo de US$ 62 por barril de petróleo, estima-se reservas e recursos economicamente recuperáveis (1P+1C) próximos a 338 milhões de barris para o Campo de Peregrino a partir de 1 de janeiro de 2024 sendo, líquido para a PRIO, 135 milhões de barris, com previsão de abandono posterior a 2037.
Após a conclusão da aquisição, a produção da Companhia irá aumentar em aproximadamente 35 mil barris por dia. Além disso, a PRIO enxerga sinergia na comercialização do óleo do Campo, uma vez que cada offtake de Peregrino é de aproximadamente 650 mil barris e poderá ser combinado com cargas dos outros campos operados pela Companhia para otimizar a logística.
Todos os valores serão pagos utilizando recursos já disponíveis em conta corrente da PRIO, e os níveis de alavancagem se manterão dentro de faixas saudáveis e conservadoras de até 1,2 vezes Net Debt / EBITDA.
Sobre o Campo de Peregrino - Descoberto em 1994, o Campo de Peregrino teve seu first oil em 2011. Peregrino está localizado a 85 quilômetros da costa, na Bacia de Campos, nos blocos BM-C-7 e BM-C-47 e a 28 quilômetros do Cluster Polvo e Tubarão Martelo.
A produção do Campo é feita através do FPSO Peregrino, com capacidade de processamento de óleo de 110 kbbl/d e 300 kbbl/d de água. Além disso, o Campo tem 3 plataformas fixas (Peregrino A, B e C) onde são ligados e completados os poços, e que contam com sondas que fazem perfurações e intervenções nos poços. A infraestrutura do Campo é operada pela Equinor e detida pelo consórcio.
O Campo está em sua segunda fase de desenvolvimento, que incluiu a instalação da plataforma fixa Peregrino C e a perfuração de novos poços conectados às plataformas A e C.
Atualmente, conta com uma produção de aproximadamente 88 kbbl/d,
através de seus 26 poços produtores e 6 poços injetores. O óleo do Campo tem API de 13,5º e teor de enxofre de 1,79%.
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