Portos

Petrobras mantém plano de ter dois berços no Porto de Santos

Os planos da Petrobras de ter dois berços de atracação à disposição de navios de suprimentos de plataformas de petróleo, no Porto de Santos, estão mantidos.

A Tribuna
02/02/2015 19:20
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A estatal deverá abrir nova licitação, nos próximos meses,para tentar contratar a empresa que prestará esse serviço. O primeiro certame, realizado no ano passado, fracassou.

 

A informação é do gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UOBS), Osvaldo Kawakami. Ele explica que as especificações técnicas do edital tiveram que ser alteradas, para verificar a possibilidade de reduzir o valor de investimento ofertado, uma vez que o primeiro teve apenas um concorrente.

 

A Bandeirantes Logística foi a única empresa do Porto de Santos a concorrer no certame, realizado no último semestre. A companhia, porém, apresentou um preço incompatível com aquele estimado pela estatal, que acabou cancelando a licitação e, agora, estuda uma nova estratégia de contratação do serviço.

 

Kawakami não fala em prazos,mas afirma que,“em breve”, essa nova concorrência pública deve ser apresentada ao mercado. Inicialmente, acreditava-se que, já no segundo semestre deste ano, seriam iniciadas as operações em pelo menos um dos dois berços contratados pelas empresas. Agora, na melhor das hipóteses, estima-se que os trabalhos se iniciem somente em 2016.

 

A intenção é que, nas áreas contratadas, a Petrobras faça o embarque e o desembarque de suprimentos para as plataformas distribuídas pela Bacia de Santos, que, em média, estão distantes 300 quilômetros da costa dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. A operação prevê trabalho 24 horas, nos sete dias da semana.

 

Por enquanto, essas plataformas, que já produziram mais de 500 mil barris de óleo, continuam a ser abastecidas unicamente pelos portos do Rio de Janeiro e de Itajaí, em Santa Catarina. Ao vir para Santos, a base offshore, além de desafogar as de outros complexos marítimos, otimizaria parte dos trabalhos, devido à proximidade com fornecedores.

 

A utilização do cais santista pela cadeia de petróleo e gás se resume, até o momento, aos serviços prestados pela Saipem, na montagem de tubulações de plataformas, e pelo Ecoporto, no Valongo, que operou navios supply boat. Eles utilizaram o terminal durante paradas programadas, para abastecer as plataformas de Merluza e Mexilhão, ambas na Bacia de Santos, no ano passado. Uma vez concluídas, as operações não foram mais necessárias.

 

Estima-se que, em 2020, a Unidadede Operações da Baixada Santista esteja produzindo ao menos 2 milhões de barris de óleo por dia. Até lá, não somente a base offshore no Porto auxiliará nos trabalhos, com o também o aeroporto de Itanhaém, cuja a ampliação e modernização estão prestes a serem entregues pela empresa.

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