FPSO

Petrobras levará navio-plataforma pioneiro ao Golfo do México

A Petrobras será a primeira companhia a operar uma plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, estocagem e escoamento) no Golfo do México dos Estados Unidos, nos campos de Cascade e Chinook. O navio-plataforma pode ser separado dos poços sob amea&ccedil

Agência Petrobras
28/10/2009 09:18
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A Petrobras será a primeira companhia a operar uma plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, estocagem e escoamento) no Golfo do México dos Estados Unidos, nos campos de Cascade e Chinook. O navio-plataforma pode ser separado dos poços sob ameaça de mau tempo, navegar rumo a áreas seguras e retornar assim que a situação estiver normalizada.  O batismo da embarcação foi realizado nesta segunda-feira (26/10), em Cingapura, no estaleiro da Keppel Tuas Shipyard. A cerimônia contou com a presença do diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada; do gerente executivo para Américas, África e Eurásia, Fernando Cunha, e do gerente geral da Petrobras America, Orlando Azevedo.

O FPSO deverá sair de Cingapura em dezembro de 2009, com chegada ao Golfo do México prevista para o início de 2010. O uso deste tipo de embarcação, com um sistema de ancoragem desconectável, se traduz em segurança para o pessoal de bordo, preservação dos equipamentos e redução na descontinuidade das operações.

Tecnologia brasileira

Construído a partir do casco de outro navio, o FPSO possui 241 metros de comprimento, 42 metros de largura e 20,4 metros de altura. A embarcação tem capacidade de processar cerca de 80 mil barris de petróleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia e pode estocar aproximadamente 500 mil barris de petróleo.

A conversão do navio em FPSO teve início no Cosco Shipyard, localizado em Nantong, na China, em março de 2008. Em julho do mesmo ano, o navio foi para o Keppel Shipyard, em Cingapura, com término da conversão previsto para dezembro.

Com o desenvolvimento dos Campos de Cascade e Chinook, a Petrobras modificará a maneira de operar nas águas do Golfo do México, onde estão sendo aplicadas tecnologias bem-sucedidas no Brasil. Além do FPSO, o transporte de petróleo por navios aliviadores e o uso de bombas submersas e risers (linhas submarinas de escoamento) autossustentáveis fazem parte das inovações que a Companhia está levando para a região.

Na primeira fase do projeto, cujo objetivo é analisar o desempenho dos reservatórios, serão interligados à embarcação dois poços do campo de Cascade e um poço do campo de Chinook. Na segunda fase, poderão ser acrescentados mais sete poços do campo de Cascade e outros sete do campo de Chinook. O início de produção dos dois campos está previsto para meados de 2010.

A Petrobras é a operadora nos campos de Cascade e Chinook, com participações de 50% e 66,7%, respectivamente. A Devon Energy Corporation é parceira em Cascade, e a Total E&P USA, subsidiária da Total, detém 33,33% de Chinook.

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