Meio Ambiente

Petrobras irá investir R$ 68 milhões até 2025 em ações de reflorestamento com foco em redução de emissões de gases de efeito estufa

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
23/05/2022 10:01
Petrobras irá investir R$ 68 milhões até 2025 em ações de reflorestamento com foco em redução de emissões de gases de efeito estufa Imagem: Divulgação Visualizações: 2128 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras tem potencial de se tornar referência mundial em NCS (Natural Climate Solutions), as chamadas soluções climáticas naturais – que se traduzem em ações práticas de reflorestamento para mitigar a emissão de gases de efeito estufa.  Para se ter ideia, a companhia investirá, até 2025, um total de R$ 68 milhões em 21 projetos com foco em recuperação e conservação de florestas associadas aos três principais biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.
 
Esses foram alguns dos destaques da apresentação do Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, no último dia do Congresso Mercado Global de Carbono, no Rio de Janeiro, que terminou nesta sexta-feira (20/05). Além de Chaves, também participaram do congresso os diretores Juliano Dantas (Transformação Digital e Inovação), que falou no painel “Startups, tecnologia e inovação impulsionando o futuro verde” - e Rodrigo Costa (Refino e Gás Natural), que apresentou palestra sobre Bioenergia.
 
Créditos de carbono
Em sua apresentação, Rafael Chaves ressaltou ainda que a Petrobras lidera ações no setor, com 167 parcerias focadas em reflorestamento.  “Uma das primeiras iniciativas da Petrobras no sentido de prover solução de descarbonização baseada em NCS (Natural Climate Solutions – ou soluções climáticas naturais) nasceu da parceria com o BNDES, por meio da iniciativa Floresta Viva. Esse projeto lançará editais públicos de seleção ainda neste ano, com previsão de aporte de R$ 50 milhões nos próximos anos”, disse Chaves.
 
O executivo enfatizou a importância de pensar o mundo como um ecossistema integrado e investir em soluções com base na natureza, lembrando que o Brasil, que já produz 85% de sua energia elétrica a partir de fontes renováveis, é uma potência verde, que pode se tornar exportadora de créditos de carbono na medida em que a regulação global avance. “A Petrobras investe em tecnologias para emitir o mínimo possível de CO2 nas operações e nossas emissões na produção de petróleo estão bem abaixo da média mundial das petroleiras. Estamos avaliando o nosso potencial de geração de energia eólica offshore e investindo na produção de combustíveis renováveis”, complementou.
 
Tecnologias para descarbonização

Juliano Dantas destacou o intensivo uso de tecnologia pela Petrobras, desde a sua criação e, em especial, os investimentos em descarbonização. " Se todo petróleo do mundo fosse produzido hoje como é o petróleo do pré-sal, nós teríamos 40% a menos de emissões na produção de petróleo, escopo 1 e 2", afirmou.

Entre as ferramentas utilizadas para garantir que a empresa atinja as suas metas de descarbonização, Juliano citou a capacidade computacional da empresa, 55 petaflops, a maior da América Latina que permite, que a partir do processamento diário de milhares de dados, a empresa faça as melhores escolhas, seja na produção ou no processamento de petróleo.  Ele também destacou as mais de 150 parcerias da Petrobras com startups, universidades, centros de pesquisa e empresas parceiras em campos de petróleo, buscando o desenvolvimento conjunto de tecnologias que assegurem  uma transição energética segura que garanta a disponibilidade de energia para a população.

Por fim, ressaltou que a Petrobras foi a primeira empresa a contratar sob as regras do novo Marco Legal das Startups , que entrou em vigor no ano passado. O marco trouxe regras que agilizam os processos de contratação  de empresas inovadoras.

Refino como alavanca da transição energética
Durante o painel "Perspectivas para a bionergia no Brasil", o diretor Rodrigo Costa destacou que o refino é uma alavanca importante para descarbonização das atividades da companhia. "A Petrobras está trabalhando em três grandes drivers no refino para o cenário de transição energética. Por meio do programa Reftop, estamos melhorando a eficiência energética das operações da companhia, de modo a termos indicadores comparáveis as melhores, as mais eficientes refinadoras dos Estados Unidos e Canadá”, disse ele.
 
“Estamos atuando também na gestão ativa de portfólio, focando em ativos próximos a nossa produção de petróleo, de modo a aproveitar o potencial do óleo do pré-sal, que por suas características está entre os que menos emitem no mundo. Outro importante direcionador é Biorefino, com o desenvolvimento de novos produtos, como o Diesel com conteúdo renovável, e o BioQAV. Estamos acompanhando a evolução do mercado investindo no aumento da oferta de diesel S-10, combustível mais eficiente e com baixo teor de enxofre", destacou Rodrigo Costa.

O executivo da Petrobras ressaltou também que os investimentos que a companhia irá realizar consideram o cenário de transição energética. O Plano de Negócios da Petrobras prevê investimentos de US$ 6 bilhões na área de refino até 2026. Entre os projetos a serem implementados está a integração da Reduc, em Duque de Caxias-RJ com o Gaslub, em Itaboraí-RJ, e a construção de uma nova unidade de hidrotratamento  (HDT) na Replan, em Paulínia-SP, maior refinaria de petróleo do Brasil.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Minas Gerais
Com investimento de R$ 314 milhões, centro pioneiro em p...
03/09/25
Copel
Presidente da EPE apresenta visão de futuro do setor elé...
03/09/25
Firjan
Indústria brasileira acumula quatro meses sem cresciment...
03/09/25
Firjan
Junto com a CNI, Firjan inicia missão empresarial nos EU...
03/09/25
Seminário
PPSA destaca potencial de upsides nas áreas que serão le...
02/09/25
Apoio Offshore
Posidonia incorpora PSV Posidonia Lion, sua primeira emb...
02/09/25
Brasil
ETANOL/CEPEA: Menor oferta sustenta preços em agosto pel...
02/09/25
Meio Ambiente
Brasol reduz emissões de GEEs em 72% e atinge marca de 7...
01/09/25
Combustível
Etanol anidro e hidratado registram alta na última seman...
01/09/25
Reconhecimento
Pesquisadora do Mackenzie conquista Prêmio Inventor Petr...
29/08/25
Combustíveis
IBP e FIESP debatem descarbonização da indústria rumo à ...
29/08/25
Etanol
Asprovac, afiliada da ORPLANA, passa a ter representação...
29/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
29/08/25
Gás Natural
BRAVA anuncia novo modal para venda de gás na Bahia
28/08/25
Combustíveis
ANP participa da operação Carbono Oculto, para coibir ir...
28/08/25
IBP
Posicionamento - Operações representam passo fundamental...
28/08/25
Subsea
OneSubsea entrega primeira árvore de natal molhada de Bú...
28/08/25
Offshore
MODEC firma parceria para desenvolver tecnologia inédita...
28/08/25
Energia Elétrica
Bandeira vermelha eleva custo da energia, mas associados...
27/08/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
IBP debate investimentos em infraestrutura e logística n...
27/08/25
ANP
Segunda etapa de audiência pública debate classificação ...
27/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23