Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Em relação ao novo projeto de plataforma do tipo FPSO para os campos de Barracuda e Caratinga, a Petrobras esclarece que a unidade é uma das seis já previstas dentro do Programa de Renovação da Bacia de Campos. Os dois primeiros FPSOs – Anita Garibaldi e Anna Nery – começaram a produção de óleo em 2023.
Dentro da governança da Petrobras, em fases de evolução de maturidade do projeto, foi definido em setembro de 2022 pela de contratação de um FPSO afretado, e a partir dessa definição foram estabelecidas as bases para a estratégia da contratação. Cumpre esclarecer os campos de Barracuda e Caratinga fazem parte da chamada Rodada Zero da ANP, onde não há exigência legal de conteúdo local. A Petrobras cumpre as exigências de conteúdo local, bem como todas as normativas pertinentes, estabelecidas pela ANP nos contratos de Concessão e Partilha de Produção para a contratação de todas as suas unidades de produção.
É importante destacar que o cancelamento do processo licitatório teria consequência direta de atraso do projeto, com prejuízo para a Petrobras e para o Brasil, com o respectivo diferimento ou perda de rendas oriundas de tributos e royalties. Adicionalmente, inviabilizaria o atendimento dos compromissos assumidos com a ANP em termos extensão da concessão.
A Petrobras entende ainda que há um desafio expressivo já posto para a indústria nacional. A demanda de fabricação de módulos de FPSO previstos na carteira de projetos da companhia, para entrada em operação até 2028, supera a demanda histórica da indústria naval, considerando o atendimento ao conteúdo local previsto nos contratos de concessão, partilha e cessão onerosa. Para além disso, a empresa identifica um valor na disponibilidade de uma cadeia local de fornecedores de bens e serviços, incluindo manutenção e descomissionamento, aptos a atender à demanda da empresa com preços competitivos, inclusive assegurando maior resiliência no cumprimento de seu Planejamento Estratégico num cenário de rearranjo geográfico de cadeias produtivas globais.
Portanto, a Petrobras reconhece a necessidade de apoio à indústria local para atendimento a essa carteira e a empresa está em diálogo constante com governo, entidades de classe e fornecedores, através de grupos de trabalho que foram criados em 2023. Através desses grupos, estão sendo elaboradas de forma conjunta, medidas necessárias para que a indústria nacional possa gerar emprego e renda para o país e possa atender aos prazos requeridos pelos projetos da Petrobras.
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