Estatal venezuelana não aplicou os 40% acordados.
Agência Petrobras
A Petrobras através de comunicado, esclareceu todo o processo de participação da PDVSA na construção da Refinaria Abreu e Lima. De acordo com a companhia, em todos os documentos firmados entre a Petrobras e a estatal venezuelana Pdvsa havia a premissa de que quaisquer direitos e obrigações somente seriam devidos, de parte a parte, na hipótese de efetivo ingresso da PDVSA na sociedade.
"A PDVSA jamais ingressou na sociedade e, por tal motivo, jamais teve qualquer direito de deliberação no âmbito da Rnest, nem tampouco pode eleger seus administradores. Da mesma forma, eventuais cobranças somente seriam devidas por sócios da Petrobras na Rnest e não por potenciais sócios", disse o comunicado da Petrobras.
Ainda segundo a estatal brasileira, a construção da Refinaria do Nordeste já encontrava-se inserida no Plano de Negócios 2007-2011 da Petrobras, independentemente da constituição de parceria societária com a PDVSA ou outra sociedade. Durante todo o período de construção da Rnest, a Petrobras vinha negociando o ingresso da empresa venezuelana na Rnest, que iria contribuir com 40% do custo da refinaria, mas não obteve sucesso. Em 2013, como as partes não chegaram a um acordo sobre sociedade, a Rnest foi incorporada totalmente pela Petrobras, deixando o PDVSA definitivamente fora do negócio.
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