Biocombustíveis

Petrobras dá início às obras do Sistema Integrado de Transporte de Etanol

Com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, têm início nesta terça (23) no Terminal da Transpetro, em Ribeirão Preto (SP), as obras do Sistema Integrado de Transporte de Etanol da PMCC, empresa da Petrobras e Cam

Agência Petrobras
23/11/2010 11:03
Petrobras dá início às obras do Sistema Integrado de Transporte de Etanol Visualizações: 572 (0) (0) (0) (0)
Com as presenças dos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, têm início nesta terça (23) no Terminal da Transpetro, em Ribeirão Preto (SP), as obras do Sistema Integrado de Transporte de Etanol da PMCC, empresa da Petrobras e Camargo Corrêa. 
 
 
Em seguida, serão assinados contratos e o Termo de Compromisso entre Petrobras, Camargo Corrêa, Copersucar, Cosan, Odebrecht Transport Participações e Uniduto para a constituição de uma associação visando dar continuidade à implementação do sistema. 
 
 
 
Em entrevista concedida ontem, o presidente da PMCC, Alberto Guimarães, ressaltou a importância do projeto para tornar o mercado de etanol no país ainda mais competitivo. Segundo ele "uma grande parcela do preço do etanol decorre dos custos com logística e esse projeto abraça a principal região de produção no país", afirmou Guimarães. Ele ressaltou ainda que grande parte do etanolduto atravessará faixas já existentes e que isso minimizará impactos ambientais e para as comunidades do entorno.
 
 
Com investimentos de mais de R$ 5 bilhões, o Sistema Integrado de Transporte de Etanol possui 850 km de extensão e vai atravessar 45 municípios, ligando as principais regiões produtoras de etanol nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan, em Paulínia (SP). Parte deste sistema integrado será composto por um Etanolduto de longa distância, entre as regiões de Jataí (GO) e Paulínia. O primeiro trecho irá de Ribeirão Preto a Paulínia.
 
 
O projeto, quando concluído, terá uma capacidade instalada de transporte de até 21 milhões de metros cúbicos de etanol por ano. Mais de 10 mil empregos diretos e indiretos serão gerados. 
 
 
A maior parte do sistema será construída utilizando as áreas de passagem de dutos já existentes. Essa medida vai beneficiar com um menor impacto as populações locais e a vegetação nativa. Além disso, o projeto irá reduzir o tráfego nas grandes rodovias e nas áreas de grande circulação de veículos dos centros urbanos. Como resultado disso, haverá redução no número de caminhões e menor desgaste das estradas, maior segurança e agilidade e menor emissão de poluentes.
 
 
O empreendimento irá se integrar também ao sistema de transporte hidroviário existente na bacia Tietê-Paraná. Os comboios de transporte, compostos pelas barcaças de cargas e os barcos empurradores, serão construídos e operados pela Transpetro. 
 
 
A combinação dos modais dutoviário e hidroviário do sistema Tietê-Paulínia irá garantir uma melhor racionalização do processo de transporte do etanol, com os menores custos possíveis.
 
 
O sistema integrado se estenderá por uma ampla malha de dutos até Barueri e Guarulhos, na grande São Paulo, e Duque de Caxias (RJ). A partir destes terminais, o etanol será levado diretamente aos postos de combustíveis por meio de transporte rodoviário de curta distância.
 
 
E, para garantir que o etanol chegue a outros mercados no território nacional, por meio da cabotagem, o sistema de escoamento alcançará terminais marítimos nos litorais de São Paulo e Rio de Janeiro.
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