A operação do projeto Barracuda-Caratinga foi a principal contribuição para que a Petrobras atingisse a marca de 1,65 milhão de barris de produção diária. O recorde é 9,3% superior à média de produção do quarto trimestre de 2004 e 10,5% superior a produção diária de todo o ano passad
RedaçãoO recorde de produção diária obtido pela Petrobras nesta quarta-feira (30/03) teve grande contribuição da operação das plataformas P-43 e P-48, do projeto Barracuda-Caratinga. As plataformas chegaram a produzir 142.500 barris por dia, próximo dos 50% da capacidade total do projeto. A produção recorde foi de 1.650.947 barril de petróleo, um aumento de 140.415 barris acima da média diária de 1.510.530 atingida no quarto trimestre de 2004. Em percentuais, o aumento foi de 9,3% em relação à média do quarto trimestre do ano passado e 10,5% maior do que a produção média do ano passado.
O projeto Barracuda-Caratinga tem capacidade de produção de 300 mil barris diários, o que elevaria a média de produção de cerca de 1,5 milhões por dia para 1,8 milhões o que, em tese levaria o Brasil a alcançar a auto-suficiência ainda no primeiro semestre de 2005, período previsto para que as duas plataformas alcancem sua operacionalidade plena.
Além do Barracuda-Caratinga, que na época da contratação foi o maior projeto offshore do mundo, também contribuíram para a nova marca as unidades de negócios localizadas nas Regiões Norte e Nordeste e no Espírito Santo, onde maior parte dos campos se localiza em áreas terrestres maduras.
Segundo o comunicado enviado pela Petrobras, estas regiões vêm alcançando índices operacionais expressivos, destacando-se na indústria do petróleo pelo esforço da Petrobras em elevar o fator de recuperação dos campos mais antigos.
No dia 30 de março, a Bacia de Campos, no Rio, produziu 1.340.702 barris, o segundo maior produtor foi o conjunto das bacias Potiguar e do Ceará com 95.718 barris. A terceira maior bacia produtora foi Solimões, no Amazonas, com 61.005 barris. As bacias de Sergipe e Alagoas, produziram 55.231 barris. Na Bacia terrestre do Recôncavo, na Bahia, a produção chegou a 52.476 barris. As Bacias de Santos e Xisto, em São Paulo e Paraná, produziram, ainda, 7.516 barris.
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