GNL

Petrobras adia projeto de GNL no NE

<P>O primeiro navio de regaseificação de gás natural liqüefeito (GNL) dos dois adquiridos pela Petrobras, previsto para entrar em operação em maio deste ano, só deverá estar pronto para atender a demanda em agosto ou setembro, segundo disse ao Valor a diretora de Gás e Energia da estatal, M...

Valor Econômico
21/02/2008 00:00
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O primeiro navio de regaseificação de gás natural liqüefeito (GNL) dos dois adquiridos pela Petrobras, previsto para entrar em operação em maio deste ano, só deverá estar pronto para atender a demanda em agosto ou setembro, segundo disse ao Valor a diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster. Nesta época, segundo ela, haverá demanda no Nordeste do país e não no Rio de Janeiro, Estado que mesmo sendo o maior produtor de gás natural do país, tem enfrentado os maiores problemas de abastecimento.

Nós tivemos uma série de aprendizados ao longo do caminho. Para não correr riscos, fizemos mais estudos do que o previsto, disse a diretora explicando a razão do atraso. Segundo ela, a construção do primeiro navio, com capacidade para processar 7 milhões de metros cúbicos de gás por dia, deverá ser concluída em maio ou junho, mas a operação ficará para o segundo semestre. Não há necessidade (de GNL) no Rio de Janeiro, afirmou Maria das Graças.

Os navios são duas estações flutuantes de regaseificação que ficarão ancorados em locais estratégicos, podendo ser realocados de acordo com as necessidades. As localizações inicialmente previstas são o porto de Pecém, no Ceará, e a baía de Guanabara, no Rio. Ambos serão afretados (alugados). O primeiro, chamado Golar Spirit, chegará este ano. O segundo, o Golar Winter, com o dobro da capacidade do primeiro (14 milhões de metros cúbicos por dia), só deverá chegar no primeiro semestre de 2009.

O Rio de Janeiro acaba de ganhar um reforço importante no abastecimento de gás com a entrada em operação, no dia 1º deste mês, do gasoduto Cabiúnas-Vitória, de 303 quilômetros, uma das pernas do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), previsto para operar em 2010. O trecho Cabiúnas-Vitória permitirá o bombeamento de até 5,5 milhões de metros cúbicos diários de gás produzido no Espírito Santo para movimentar três grandes termelétricas do Rio: Mario Lago, em Macaé, Governador Leonel Brizola, em Duque de Caxias e Barbosa Lima Sobrinho, em Seropédica. Elas vão gera 1.000 megawatts de energia elétrica até o final deste mês.

O trecho Cabiúnas-Vitória foi o segundo dos três em que está dividido o Gasene a ficar pronto. O primeiro foi o Cacimbas-Vitória, no Espírito Santo, com 131 quilômetros. O trecho mais longo, de 950 quilômetros, vai ligar Caçimbas a Catu, na Bahia. Embora o cronograma original preveja que o trecho esteja concluído no começo de 2010, Maria das Graças disse que a Petrobras vai correr atrás para ver se será possível antecipar um pouquinho.

No trecho Cabiúnas-Vitória, a chinesa Sinopec Group, gerenciadora do contrato, conseguiu concluir a obra com quatro meses de antecedência em relação ao cronograma original.

O Estado do Espírito Santo é atualmente o principal pólo de aumento da produção de gás natural do Brasil. A produção de 5,5 milhões de metros cúbicos diários deverá passar para 7,5 milhões no fim deste ano e para 18,7 milhões em 2010. O Gasene, que conectará toda a região produtora capixaba, vai interligar as principais regiões produtoras e consumidoras de gás natural do país.


Fonte: Valor Econômico

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