Investimento

Pelotas busca atrair empresas do segmento da construção naval

A proximidade com a cidade de Rio Grande faz com que Pelotas planeje estratégias para trazer companhias interessadas em prestar serviços para o polo naval gaúcho. Uma dessas companhias é a metalúrgica Caldepinter, que anunciou a construção de uma u

Jornal do Commercio
01/08/2011 10:06
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A proximidade com a cidade de Rio Grande faz com que Pelotas planeje estratégias para trazer companhias interessadas em prestar serviços para o polo naval gaúcho. Uma dessas companhias é a metalúrgica Caldepinter, que anunciou a construção de uma unidade nesse município que deve gerar em torno de cem empregos diretos.

O complexo da Caldepinter fabricará pequenas peças de navios, como escotilhas, mantas de aço (canos, dutos, tubulações), e também prestará serviços como o tratamento de superfícies metálicas à base de hidrojateamento e manutenção. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas, Eduardo Macluf, acrescenta que a empresa já tem algumas propostas de encomendas do polo naval de Rio Grande. Outra possibilidade de novas demandas viria a partir do estaleiro que será implementado em São José do Norte.

O investimento inicial no empreendimento da metalúrgica será de aproximadamente R$ 10 milhões e a meta é começar as operações em até 120 dias. A companhia, que tem sede no Rio de Janeiro e outra unidade no polo naval de Suape, em Pernambuco, procura locar uma área com cerca de 10 mil metros quadrados em Pelotas.

O secretário enfatiza que o aproveitamento do desenvolvimento econômico que virá com o setor naval é uma das prioridades de Pelotas. Ele adianta que existem outras empresas desse segmento prospectando terrenos no município para se instalarem. Macluf não revela o nome, mas comenta que desde fevereiro a prefeitura discute com um grupo norte-americano a implantação de um empreendimento desse setor que pode gerar até 450 empregos diretos. A intenção da companhia é instalar-se às margens do canal São Gonçalo (via fluvial que conecta as lagoas dos Patos e a Mirim). Macluf salienta que, dessa posição, a companhia poderá aproveitar a hidrovia para chegar a Rio Grande, tendo que percorrer uma distância de apenas 47 quilômetros. “Isso é um grande atrativo para as empresas sistemistas, como as que fazem chapas e do segmento metalmecânico”, afirma o dirigente.

A prefeitura está realizando um levantamento sobre as áreas públicas e privadas, localizadas na beira do canal São Gonçalo, que podem ser oferecidas para as empresas. De acordo com o secretário, somente o governo do estado possui um espaço de 67 hectares, com beira de canal de cerca de 1,5 mil metros, que poderia ser aproveitado. Ele lembra ainda que o executivo municipal possui mecanismos de incentivos fiscais e outros benefícios que também podem despertar o interesse das companhias. Entre as vantagens disponíveis estão cessão de área, redução na tarifa de água em até 30% e isenções de ISSQN e de IPTU por dez anos.

Além das oportunidades dentro do segmento naval, Macluf acrescenta que Pelotas está na briga pela fábrica de elevadores da Hyundai. Segundo ele, até o final de agosto representantes do grupo coreano devem visitar o Rio Grande do Sul para continuar as negociações com o governo do estado e avaliar os municípios candidatos.
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