Empresas

Odebrecht quer operar em escala comercial a partir de 2016

Até agora, cinco projetos somam investimentos de R$ 1,198 bilhão.

Valor Econômico
20/09/2013 12:30
Visualizações: 616 (0) (0) (0) (0)

 

Até agora, cinco projetos que visam produzir etanol celulósico e somam investimentos de R$ 1,198 bilhão estão contratados ou aprovados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além dos que já estão em estágio avançado, ou seja, buscam a escala comercial, há os que se propõem neste momento a implantar uma unidade de demostração (até 3 milhões de litros) e também os que ainda estão validando a tecnologia para quebrar a celulose da biomassa e extrair açúcar.
É o caso da Odebrecht Agroindustrial (antiga ETH Bioenergia) que conclui no fim de outubro a segunda etapa dos testes para comprovar a viabilidade da tecnologia que escolheu para produzir o biocombustível de segunda geração. Desde julho, amostras de bagaço de cana de suas usinas brasileiras - são nove que devem processar 25 milhões de toneladas de cana neste ciclo 2013/14 - estão sendo enviadas à Dinamarca, para a planta de demonstração da parceira no projeto, a Inbicon.
Alguns ajustes foram feitos para essa última etapa de testes. Se for confirmada a competitividade do processo, a Odebrecht prevê que em 2016 será possível colocar em operação sua primeira usina de etanol celulósico em escala comercial, diz o vice-presidente de operações e engenharia da Odebrecht Agroindustrial, Celso Luiz Tavares Ferreira.
A planta também será integrada a uma usina de primeira geração e terá capacidade semelhante à da fábrica que está sendo construída pela GranBio: 80 milhões de litros de etanol celulósico por ano. "Com a decisão de integrar a primeira e a segunda gerações, vamos reduzir em 30% a necessidade de investimento", diz.
Quando a fase de testes for concluída, terá demandado aportes de R$ 8 milhões, que vieram da Finep, via Programa de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), iniciativa conjunta da Finep e do BNDES.
Desde que os testes começaram, conta o executivo, foram feitas diversas alterações nos processos para encontrar as enzimas e insumos mais adequados. No começo, diz Ferreira, os rendimentos estavam muito baixos. Mas, a partir desses ajustes, explica ele, a produtividade aumentou, o que reduziu em 35% o custo de produção inicial.
Ferreira prevê que o etanol celulósico vai ampliar em 30% a produção do biocombustível da companhia, com o uso do bagaço e da palha da cana. "Vai ser complementar, ou seja, vai ajudar a aumentar a produtividade, extraindo mais etanol a partir da mesma quantidade de biomassa".
Após a validação da tecnologia, a empresa formatará um projeto de viabilidade econômica. A Inbicon deve continuar a sociedade com a Odebrecht na implantação e gestão da tecnologia. "Provavelmente, será feita uma joint venture com a Inbicon, que será sócia na tecnologia e na produção do etanol celulósico", explica Ferreira.
O BNDES aprovou a construção de uma planta de demostração de etanol celulósico, que pertence ao Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), que tem grandes grupos como Copersucar e Raízen como sócias. O Centro já começou a implantar a unidade com capacidade para 3 milhões de litros por ano na usina paulista São Manoel. A previsão é que a fábrica entre em operação no próximo ciclo, o 2014/15.

Até agora, cinco projetos que visam produzir etanol celulósico e somam investimentos de R$ 1,198 bilhão estão contratados ou aprovados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além dos que já estão em estágio avançado, ou seja, buscam a escala comercial, há os que se propõem neste momento a implantar uma unidade de demostração (até 3 milhões de litros) e também os que ainda estão validando a tecnologia para quebrar a celulose da biomassa e extrair açúcar.


É o caso da Odebrecht Agroindustrial (antiga ETH Bioenergia) que conclui no fim de outubro a segunda etapa dos testes para comprovar a viabilidade da tecnologia que escolheu para produzir o biocombustível de segunda geração. Desde julho, amostras de bagaço de cana de suas usinas brasileiras - são nove que devem processar 25 milhões de toneladas de cana neste ciclo 2013/14 - estão sendo enviadas à Dinamarca, para a planta de demonstração da parceira no projeto, a Inbicon.


Alguns ajustes foram feitos para essa última etapa de testes. Se for confirmada a competitividade do processo, a Odebrecht prevê que em 2016 será possível colocar em operação sua primeira usina de etanol celulósico em escala comercial, diz o vice-presidente de operações e engenharia da Odebrecht Agroindustrial, Celso Luiz Tavares Ferreira.


A planta também será integrada a uma usina de primeira geração e terá capacidade semelhante à da fábrica que está sendo construída pela GranBio: 80 milhões de litros de etanol celulósico por ano. "Com a decisão de integrar a primeira e a segunda gerações, vamos reduzir em 30% a necessidade de investimento", diz.


Quando a fase de testes for concluída, terá demandado aportes de R$ 8 milhões, que vieram da Finep, via Programa de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), iniciativa conjunta da Finep e do BNDES.


Desde que os testes começaram, conta o executivo, foram feitas diversas alterações nos processos para encontrar as enzimas e insumos mais adequados. No começo, diz Ferreira, os rendimentos estavam muito baixos. Mas, a partir desses ajustes, explica ele, a produtividade aumentou, o que reduziu em 35% o custo de produção inicial.


Ferreira prevê que o etanol celulósico vai ampliar em 30% a produção do biocombustível da companhia, com o uso do bagaço e da palha da cana. "Vai ser complementar, ou seja, vai ajudar a aumentar a produtividade, extraindo mais etanol a partir da mesma quantidade de biomassa".


Após a validação da tecnologia, a empresa formatará um projeto de viabilidade econômica. A Inbicon deve continuar a sociedade com a Odebrecht na implantação e gestão da tecnologia. "Provavelmente, será feita uma joint venture com a Inbicon, que será sócia na tecnologia e na produção do etanol celulósico", explica Ferreira.


O BNDES aprovou a construção de uma planta de demostração de etanol celulósico, que pertence ao Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), que tem grandes grupos como Copersucar e Raízen como sócias. O Centro já começou a implantar a unidade com capacidade para 3 milhões de litros por ano na usina paulista São Manoel. A previsão é que a fábrica entre em operação no próximo ciclo, o 2014/15.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biodiesel
Laboratórios podem se inscrever até 21/8 no Programa de ...
08/08/25
Petrobras
Segundo trimestre de 2025 apresenta lucro de R$ 26,7 bil...
08/08/25
Dutos
Sensor portátil do CNPEM em teste pode reduzir entupimen...
08/08/25
Combustíveis
Biodiesel ganha protagonismo na economia e no cotidiano ...
07/08/25
Pessoas
Alessandro Falzetta é o novo Diretor de Experiência do ...
07/08/25
Parceria
Vultur Oil e Mandacaru Energia são novas parcerias da MX...
07/08/25
Exportações
Firjan reitera preocupação com implementação de tarifaço...
07/08/25
Evento
Fenasucro & Agrocana: 5 motivos para não perder a maior ...
06/08/25
Etanol
Produção do etanol de trigo é aposta para ampliação da m...
06/08/25
Carros elétricos
Programa Carro Sustentável faz vendas de modelos 1.0 sal...
06/08/25
Energia renovável
Com 4,2 GW ao longo de 2025, usinas renováveis dominaram...
06/08/25
Investimento
Grupo Potencial pretende investir R$ 2 bi em biorrefinar...
06/08/25
PD&I
Navio da Transpetro realiza inspeção estrutural utilizan...
06/08/25
Combustíveis
Diesel comum fica mais caro em julho, enquanto S-10 segu...
06/08/25
Bacia de Campos
Petrobras conclui cessão dos campos de Cherne e Bagre pa...
06/08/25
Resultado
PRIO supera obstáculos e fecha o 2T25 com marcos importa...
06/08/25
Combustíveis
Preços dos combustíveis caem na BR-101, mas rodovia aind...
05/08/25
Bacia de Santos
bp anuncia descoberta de petróleo no poço exploratório B...
05/08/25
Bunker
Bunker One e Acelen passam da marca de 60 embarcações ab...
05/08/25
Etanol
Pedra Agroindustrial recebe autorização da ANP para inic...
04/08/25
Evento
Biocombustíveis de nova geração ganham espaço na Fenasuc...
04/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22