<P>A operadora portuária Santos-Brasil deve pedir as licenças ambientais para as obras de ampliação do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Santos, na Margem Esquerda (Guarujá), em no máximo um mês. A empresa estima que a construção do novo pátio deve começar em outubro próximo, ...
A Tribuna - SPA operadora portuária Santos-Brasil deve pedir as licenças ambientais para as obras de ampliação do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Santos, na Margem Esquerda (Guarujá), em no máximo um mês. A empresa estima que a construção do novo pátio deve começar em outubro próximo, com previsão de estarem concluídas em dois anos.
Os planos da operadora foram revelados na manhã de ontem pelo presidente da empresa, Wady Jasmin, e pelo diretor operacional, Antonio Carlos Sepulveda. O anúncio aconteceu cerca de 20 dias depois da juíza federal Alessandra Nuyens Aguiar Aranha ter julgado improcedente as liminares concedidas às operadoras Localfrio e Libra Terminais, que impediam o adensamento da área ao Tecon.
Livres do impasse judicial, Codesp e Santos-Brasil assinaram a transferência formal da gleba, de 112 mil metros quadrados e vizinha ao pátio do Tecon, no último dia 14.
De acordo com Wady Jasmin, a Santos-Brasil reservou R$ 120 milhões (60% de seu orçamento neste ano) para o início do empreendimento. Toda a obra está calculada em R$ 180 milhões. ‘‘A diferença (R$ 60 milhões) vai ser empenhada no decorrer da obra’’, garantiu..
Já o diretor operacional afirmou que o primeiro passo para a obtenção de licenças ambientais já foi dado. A empresa iniciou os estudos de caracterização do terreno na semana passada. ‘‘Depois disso é fazer o EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto de Meio Ambiente) e entregar aos órgãos ambientais competentes para pedir autorização para a obra’’.
Até o início da construção, a operadora portuária vai negociar a desativação de uma oficina da Codesp, existente na gleba.
Com a ampliação, o Tecon ganhará mais um berço de atracação. Pelos planos da Santos-Brasil, o local terá uma profundidade de 15 metros. A partir dessa expansão e investimentos em novos equipamentos, a operadora planeja ampliar sua capacidade em 150% nos próximos cinco anos, saindo dos atuais 1,2 milhão de TEUs para atingir 3 milhões de TEUs por ano.
Fonte: A Tribuna - SP
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