Redação TN Petróleo/Assessoria MME
A eficiência energética é prioridade no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Ministério de Minas e Energia (MME) está à frente do tema com 36 projetos e investimentos público e privado de R$1,8 bilhão até 2026. O novo PAC foi lançado na última sexta-feira (11/08) pelo presidente Lula, com a participação do ministro Alexandre Silveira.
Os programas do MME como Procel Reluz, as Parcerias Público-Privadas (PPP) em implementação ou licitadas, além dos estudos relacionados à área serão prioridades dentro do subeixo da Transição e Segurança Energética. Os projetos contribuirão para a revitalização e valorização dos espaços públicos urbanos, o que favorecerá a retomada da atividade econômica e cultural, além de aumentar a segurança da população.
“Nós estamos fortalecendo o programa de eficiência energética, com duas novas chamadas para iluminação pública, além de aprimorar o Programa de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) para fortalecer as ações do MME em eficiência energética”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O programa prioriza projetos que gerem empregos verdes e desenvolvimento tecnológico em bases sustentáveis, impulsionando uma nova industrialização, centrada na Bioeconomia. Além de prover variedade de recursos energéticos e gerar emprego e renda, o Novo PAC garante a soberania e segurança para o Brasil crescer. Tudo isso, sem deixar de considerar as grandes riquezas do pré-sal brasileiro e a necessidade de expandir a capacidade de produção de derivados no País.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
A Transição e Segurança Energética será um dos principais eixos do MME dentro do novo PAC, com R$540,3 bilhões de investimentos. O valor de mais de meio trilhão é dividido em sete subeixos: em geração de energia, luz para todos, transmissão de energia, eficiência energética, petróleo e gás, pesquisa mineral e combustível de baixo carbono.
Para o ministro de Minas e Energia, um importante investimento para a transição energética, que vai alavancar o país e melhorar cada vez mais a vida das pessoas. “Com planejamento e visão de futuro, estamos construindo um ambiente de favorabilidade aos investimentos em transição energética, em descarbonização, em mineração segura e sustentável e no combate à pobreza energética, construindo um país mais justo, fraterno e solidário”, afirmou Silveira.
NOVO PAC
Os investimentos previstos no Novo PAC contam com recursos do Orçamento Geral da União ($371 bilhões), das empresas estatais (R$343 bilhões), de financiamentos (R$362 bilhões) e do setor privado (R$612 bilhões). O Novo PAC está organizado em Medidas Institucionais e em nove Eixos de Investimento.
A forte parceria entre Governo Federal e setor privado, estados, municípios e movimentos sociais é uma das principais marcas do novo programa para gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais em um esforço comum e comprometido com a transição ecológica, neoindustrialização, crescimento com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
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