<P>Previstas para iniciar no segundo semestre as obras de construção da Termelétrica MPX Pecém, usina movida a carvão a ser instalada no complexo portuário. A usina, pertencente à empresa MPX -- do grupo EBX, associado à Energias do Brasil (EDB) --, irá despender cerca de US$ 1,3 bilhão em...
Diário do Nordeste/CEPrevistas para iniciar no segundo semestre as obras de construção da Termelétrica MPX Pecém, usina movida a carvão a ser instalada no complexo portuário. A usina, pertencente à empresa MPX -- do grupo EBX, associado à Energias do Brasil (EDB) --, irá despender cerca de US$ 1,3 bilhão em sua construção, de acordo com o que afirmou o diretor de Novos Negócios da MPX, Paulo Monteiro.
As obras, que devem ter duração de três anos, irão envolver a mão-de-obra de duas mil pessoas, entre trabalhadores diretos e indiretos. Já com a termelétrica em funcionamento -- o que está estimado para 2011 --, deverão ser criados 180 postos de trabalho formal, além de outros 180 informais.
´Já assinamos os contratos com os fabricantes dos materiais necessários à construção da usina no período antes do Carnaval´, acrescenta o diretor de Novos Negócios. A MPX Pecém, que ganhou em outubro do ano passado o leilão de energia, irá se instalar em uma área, já adquirida, de 300 hectares, tendo a capacidade, em uma primeira fase, de produzir 720 megawatts (MW), conforme o Diário do Nordeste antecipou através do colunista do caderno de Negócios, Egídio Serpa. Para a segunda fase, que implica no incremento de 360 MW na capacidade de produção da usina, serão investidos outros US$ 733 milhões.
Monteiro informa que o carvão a ser utilizado como redutor energético será trazido ou da Colômbia, ou de Moçambique, na África, por meio de minas que a empresa está adquirindo nestas localidades. Dentro das exigências ambientais para o estabelecimento da usina térmica a carvão no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, a empresa MPX já não encontra mais nenhuma pendência. A empresa possui licença prévia e de instalação, esta última tendo sido emitida em dezembro de 2006, de acordo com o que informou o coordenador de Controle Ambiental da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Arilo Veras.
Entretanto, para iniciar o trabalho de produção de energia, a termelétrica depende ainda da expedição da licença de operação, que só poderá ser emitida após a conclusão das obras. ´Ela é para garantir que a construção foi feita seguindo os parâmetros de determinavam o licenciamento´, esclarece Veras. Ele garante ainda que o empreendimento não irá causar danos ao ambiente. ´As emissões da usina à atmosfera deverão atender às resoluções do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente], e a Semace será a responsável por fazer o monitoramento´.
Fonte: Diário do Nordeste/CE
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