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No 3º trimestre de 2022, petróleo do pré-sal representa 73% da produção total da Petrobras

Companhia mantém sólida performance operacional: produção média foi de 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia e fator de utilização das refinarias ficou em 88%

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
25/10/2022 15:13
No 3º trimestre de 2022, petróleo do pré-sal representa 73% da produção total da Petrobras Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 1405 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras manteve uma sólida performance operacional no 3º trimestre de 2022, com uma produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras de 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), em linha com o 2T22. A produção total operada pela companhia atingiu 3,65 MMboed no período, 2,6% acima do 2º trimestre de 2022. O fator de utilização total (FUT) do parque de refino foi de 88% no 3º trimestre, mesmo patamar dos resultados do período anterior. Os dados são destaques do Relatório de Produção e Vendas, divulgado nesta segunda-feira (24/10) pela companhia.  

A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras alcançou 2,64 MMboed, em linha com o 2T22. A manutenção desse patamar é positiva, tendo em vista que os resultados do 3º trimestre de 2022 já contemplam os impactos de redução da produção provenientes da parada para descomissionamento e desmobilização do FPSO Capixaba e da efetividade dos Contratos de Partilha de Produção dos Volumes do Excedente da Cessão Onerosa de Atapu e Sépia.

O impacto desses eventos, já previstos, foi compensado positivamente pelo bom desempenho da P-68 e o aumento de produção (ramp-up) do FPSO Guanabara. A P-68, que opera nos campos de Berbigão e Sururu (Bacia de Santos), atingiu a capacidade plena de produção em 21 de junho, o que permitiu à unidade alcançar neste trimestre a sua maior média de produção, de 148 mil barris de petróleo por dia (bpd), confirmando o bom desempenho dos poços e da plataforma. Além disso, em 8 de outubro, a plataforma atingiu o recorde de produção diária de 161 mil barris, acima da capacidade nominal por conta das otimizações alcançadas na planta de produção. 

Assim como a P-68, às unidades próprias P-70, do Campo de Atapu, e unidades P-74, P-75, P-76 e P-77, do Campo de Búzios, têm conseguido, em função das condições operacionais, produzir acima da sua capacidade nominal e têm sido importantes para a performance de produção do ano de 2022. No FPSO Guanabara (Campo de Mero), que está em ramp-up de produção, a Petrobras realizou a interligação e início de operação de dois novos poços de produção de óleo e gás natural, e dois novos poços de injeção de gás no 3T22. Com isso, a plataforma atingiu produção média de 65 mil bpd no trimestre.

A produção total no pré-sal foi de 1,94 milhão de barris de óleo equivalente, em linha com o 2T22, representando 73% da produção total da Petrobras. A companhia seguiu o trabalho de desenvolvimento de mercado para os petróleos do pré sal, com foco em Atapu e Sépia, que foram os últimos óleos adicionados à cesta de exportação da Petrobras. Neste trimestre, foram incluídos quatro novos clientes distribuídos entre Ásia, Europa e América do Sul.

No refino, o fator de utilização total (88%) e o rendimento de diesel, gasolina e QAV (66%) se mantiveram em patamares elevados, em linha com o 2º trimestre de 2022. Os resultados deste trimestre aconteceram mesmo com as paradas programadas de 43 dias de destilação e coque da REPLAN, em Paulínia, São Paulo, maior refinaria do país, e de 33 dias nas unidades de hidrotratamento da REGAP, em Betim, Minas Gerais. Destaca-se ainda que oito refinarias da companhia possuem disponibilidade operacional acumulada nos nove primeiros meses de 2022 no patamar dos melhores refinadores americanos.  

Com demanda ainda aquecida, no 3º trimestre de 2022, a Petrobras vendeu 700,7 mil toneladas de asfaltos no mercado interno, maior volume em um trimestre desde 2014. Também obteve recorde trimestral na produção de asfalto desde 2014, com o total de 697,5 mil toneladas.  

Em setembro foi concluída a primeira venda de Diesel R5 composto de 95% de diesel derivado do petróleo e 5% de diesel renovável com tecnologia desenvolvida pela Centro de Pesquisa da Petrobras, que consiste no coprocessamento em unidades de hidrotratamento. A produção foi realizada na REPAR, no Paraná, onde o Diesel R5 já havia sido produzido para testes na frota de ônibus urbano de Curitiba.

A Intensidade de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) das refinarias seguiu em queda no 3T22, com um resultado de 37,8 kgCO2e/CWT, contra um realizado de 38,9 kgCO2e/CWT no 3T21.
 
Confira aqui o Relatório de Produção e Vendas do 3T22 na íntegra

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