Porto de Santos

Navios enfrentam restrições no cais

<P>Às vésperas do início dos embarques da safra de soja, os berços de atracação dos armazéns 38 e 39 do Porto de Santos, especializados na operação de granéis sólidos, estão assoreados. Enquanto deveriam ter, cada qual, 13,7 metros de profundidade estão, respectivamente, com 12 metros e...

A Tribuna - SP
03/04/2007 00:00
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Às vésperas do início dos embarques da safra de soja, os berços de atracação dos armazéns 38 e 39 do Porto de Santos, especializados na operação de granéis sólidos, estão assoreados. Enquanto deveriam ter, cada qual, 13,7 metros de profundidade estão, respectivamente, com 12 metros e 12,20 metros, informou a própria Codesp, estatal que administra o porto.
 
‘‘Eu admito que a dragagem não está totalmente completa. Com o limite imposto pela Cetesb, fica difícil completar o programa’’, afirmou o diretor de Infra-estrutura e Serviços da estatal, Arnaldo de Oliveira Barreto, que, no entanto, afirmou não mais receber reclamações de operadores portuários. ‘‘Quando o déficit é de um metro, um metro e meio, aí sim. Mas não é mais o caso’’.
 
O limite a que o dirigente se refere é o teto imposto pela Agência Ambiental do Estado à Autoridade Portuária para descarte do material dragado no estuário. Pela determinação do órgão, o volume máximo a ser despejado é de 300 mil metros cúbicos por mês nas proximidades da Ilha da Moela, na direção de Guarujá. O temor é que haja contaminação do estuário.
 
Mas o patamar é considerado insuficiente, pois além da dragagem de manutenção dos berços, a Codesp empreende também a de canal de acesso e bacias de evolução que, juntas, representam a retirada anual de cerca 5 milhões de metros cúbicos. Distribuídos em 12 meses, significaria a necessidade de a Codesp despejar aproximadamente 417 mil metros cúbicos/mês. Ou seja, a cada mês a estatal deixa de dragar 117 mil metros cúbicos (28% do que deveria).
 
Esse déficit aliado a um passivo ambiental — o serviço de retirada da lama do porto ficou parado por dois anos — configuram o calcanhar de Aquiles para a Autoridade Portuária devolver ao complexo marítimo sua profundidade original, ou de projeto, como também é chamada.

BARRA

A esperança de Barreto reside na exclusão do volume a ser retirado da Barra de Santos, assim chamada a ‘‘entrada e saída do porto’’, do limite imposto da Cetesb. Conforme estudo encomendado pela Codesp, o material depositado no leito da Barra é constituído majoritariamente de areia (leia matéria na página D-3).
 
O local é um dos pontos mais facilmente assoreados porque sofre a consequência das ressacas — quando a maré vaza, restam os barrancos de areia, dificultando a nevagabilidade. Como resultado, a região está com 11,8 metros de profundidade quando deveria ter 1 metro a mais.
 
Conforme Barreto, alguns berços estão assoreados. Ele cita, ainda, os dois da Ilha Barnabé, que deveriam ter 10,30 metros e apresentam hoje 9,80 metros e os quatro berços do Cais do Saboó, que têm 10,50 metros de profundidade quando deveriam apresentar 10,70 metros.


Fonte: A Tribuna - SP

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