Executiva participou hoje do balanço do Prorefam.
Redação TN/ Maria Fernanda Romero
"A Petrobras não pode esperar. Hoje não há nada, absolutamente nada sobre a mesa que justifique atrasar a nossa curva de produção de óleo. Não há nenhuma contratação que coloque em risco nossa curva de produção porque é exatamente esse óleo novo que nos dá segurança de que a indústria naval brasileira, nossa fornecedora, veio exatamente para ficar", afirmou na manhã desta segunda-feira (17), a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, ao participar do balanço do Programa de Renovação de Frota de Apoio Marítimo (Prorefam). Na ocasião, também foi anunciado o lançamento da 7ª rodada do programa. O escopo do Prorefam prevê a contratação de 146 embarcações em sete rodadas, de 2008 a 2014.
De acordo com a presidente, não há nenhuma prioridade da indústria naval brasileira, coreana, chinesa, frente à nossa mão de obra. A Petrobras vai contratar no Brasil tudo que for possível que seja contratado aqui, o importante é que seja competitivo e tenha inovação. A prioridade é a curva de óleo produzido.
Graça Foster informou que a dificuldade diária com os fornecedores de bens e serviços é a nível mundial, não é só com o Brasil. "É muito provável que a gente cobre muito mais de quem é da casa. A responsabilidade do Brasil e da Petrobras é muito grande, por isso é muito importante que vocês estejam no Brasil", ressaltou à plateia formada em sua maioria por fornecedores da construção naval do país.
Sobre o Prorefam, a executiva disse: "Este é um momento muito especial para nós, é um momento de torcida, pois torcemos para que a indústria naval e offshore do Brasil continue crescente, pujante e principalmente respeitada. Acho que esse momento é importante, é o ponto de diferença para que a indústria naval do Brasil mostre ao Brasil e a um de seus clientes, a Petrobras, para que veio e porque retornou".
Fale Conosco
22