Redação/Assessoria MMA (Lucas Tolentino)
Na Conferência do Clima, Brasil e outros 19 países lançam declaração conjunta para promover a bioeconomia a nível global.
O Brasil e outros 19 países selaram nesta quinta-feira (16/11) compromisso para desenvolver a bioenergia na Conferência do Clima, a COP 23, que ocorre em Bonn, na Alemanha. As 20 nações lançaram declaração conjunta para a promoção da bioeconomia em evento oficial do Brasil na programação da Conferência. O objetivo é reduzir emissões no setor de transportes e, assim, contribuir para conter o aumento da temperatura global e os prejuízos associados.
A declaração reúne o esforço coletivo dos 20 países integrantes da Plataforma para o Biofuturo, lançada há exatamente um ano na COP 22, em Marrakech, no Marrocos. No documento, o grupo declara seu compromisso com o desenvolvimento dos biocombustíveis e da bioeconomia. É a primeira vez em que governos e investidores concordam formalmente em estabelecer metas para o setor e construir um plano de ação para alcançá-las.
O grupo representa metade da população mundial e 37% da economia global. Juntos, assinam a declaração Argentina, Brasil Canadá, Dinamarca, Egito, Finlândia, França, Índia, Indonésia, Itália, Marrocos, Moçambique, Holanda, Paraguai, Filipinas, Suécia, Reino Unido e Uruguai. Reunidos na COP 23, todos eles fizeram uma avaliação do primeiro ano da Plataforma para o Biofuturo, um instrumento para atrair investidores e formuladores de políticas públicas.
Prioridade
Segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, o Brasil apresentou medidas que o colocam em posição de destaque na agenda. O secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero, destacou que o setor é prioridade para o governo brasileiro. "Nosso foco é no setor de transportes e indústrias e na urgente necessidade de estimular a economia de baixo carbono não somente no Brasil, mas no mundo", afirmou.
A proposta para criação da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) também foi apresentada no evento. O projeto de lei para instituição da medida foi apresentado na última terça-feira (14/11) à Câmara dos Deputados. Construída em articulação com o setor privado e a sociedade civil, a RenovaBio prevê a expansão sustentável da produção e participação do setor e é uma iniciativa alinhada às metas assumidas pelo Brasil no contexto do Acordo de Paris sobre mudança do clima.
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