<P>O diretor do Estaleiro Atlântico Sul Edilson Rocha Dias apresentou ontem um novo cronograma de implantação. Em vez de iniciar o processamento de chapas de aço no 13º mês, será agora no 16º. A entrega do primeiro navio também poderá ser feita em um tempo maior, de 37 meses. O que foi inf...
Jornal do Commercio – PEO diretor do Estaleiro Atlântico Sul Edilson Rocha Dias apresentou ontem um novo cronograma de implantação. Em vez de iniciar o processamento de chapas de aço no 13º mês, será agora no 16º. A entrega do primeiro navio também poderá ser feita em um tempo maior, de 37 meses. O que foi informado antes era o cronograma antigo. Entretanto, por causa dos desembolsos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), na hora em que se finalizou a negociação os prazos foram empurrados mais para frente, disse Dias.
A fonte de financiamento dos navios será o FMM, e como o fundo está abarrotado de projetos, o fluxo de caixa condicionou a entrega dos navios a um prazo mais longo. Isso porque cada etapa da construção é medida para que o agente financeiro repasse mais recursos.
O secretário de Fomento da Indústria Naval do Ministério dos Transportes, Luiz César Brandão, confirma a dificuldade de caixa do FMM. O fluxo de caixa do Fundo está todo contratado. São 250 projetos com prioridade concedida, afirma. Isso é reflexo do aquecimento da indústria naval em todo o Brasil. O fundo arrecada R$ 1,2 bilhão por ano, que são cobrados nos fretes navais. O dinheiro é usado para o financiamento de longo prazo e a juros baixos para a construção ou reforma de estaleiro, além da contratação de novas embarcações. Neste momento, além do Atlântico Sul, está em construção um estaleiro em Quissamã, Rio de Janeiro, além da modernização do estaleiro Renave (RJ), Wilson Sons (SP) e acabou de ser entregue o Navship (SC).
Fonte: Jornal do Commercio – PE
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