Porto de Santos

MRS prevê crescimento de 16,2%

<P>A construção do ‘‘terceiro trilho’’, o novo acesso ferroviário ao Porto de Santos, levará a concessionária MRS Logística (responsável pelo projeto) a aumentar o volume de cargas transportado para o complexo em 1,4 milhão de toneladas, chegando a 10 milhões de toneladas neste ano....

A Tribuna - SP
04/06/2007 00:00
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A construção do ‘‘terceiro trilho’’, o novo acesso ferroviário ao Porto de Santos, levará a concessionária MRS Logística (responsável pelo projeto) a aumentar o volume de cargas transportado para o complexo em 1,4 milhão de toneladas, chegando a 10 milhões de toneladas neste ano.
 
A obra representará um aumento de 16,2% na movimentação da empresa, que no ano passado escoou 8,6 milhões de toneladas de cargas entre os terminais santistas e outras localidades da região Sudeste, onde está sua malha.
 
O ramal começará a ser implantado amanhã e deve ser concluído em três meses, no início de setembro, segundo a ferrovia.
 
Empreendimento de R$ 5 milhões, o novo acesso será instalado na linha de 14 quilômetros entre o terminal ferroviário de Perequê, em Cubatão, e o do Valongo, em Santos, trecho operado pela MRS. O projeto prevê a colocação de um trilho entre os dois já existentes, distantes 1,6 metro um do outro. Ele ficará a 1 metro do primeiro trilho e a 60 centímetros do segundo.
 
A melhoria transformará o ramal, que hoje só pode receber trens de bitola larga (aqueles que têm 1,6 metro de distância entre suas rodas), em uma linha mista, por onde passarão também os de bitola métrica (com um metro entre
as rodas).
 
A instalação do ‘‘terceiro trilho’’ começará na saída do pátio da empresa no Valongo.
 
Atualmente, os trens de bitola métrica chegam ao cais pela linha Samaritá-Estuário, que vem de São Vicente, atravessa a área urbana de Santos (na maior parte do percurso, corre paralelamente às avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena) e chega ao porto nas proximidades da Praça Nossa Senhora de Fátima (a Santa). De domínio da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), esse trecho é operado pela concessionária América Latina Logística (ALL).
 
Com a entrada em operação do novo acesso pelo Valongo, a partir de setembro, a ALL abandonará a linha Samaritá-Estuário, devolvendo-a para a CPTM. Seus vagões passarão a ser transportados de imediato pelo ‘‘terceiro trilho’’. São essas ‘‘novas’’ mercadorias que, até o final do ano, devem totalizar 1,4 milhão de toneladas.
 
De acordo com o presidente da MRS, Júlio Fontana Neto, ‘‘esse aumento de carga vai existir porque os produtos que passarem pela linha da MRS vão ser computados pela MRS. O que passa hoje pelo Samaritá-Estuário vai passar pelo Perequê-Valongo’’.
 
As regras para a construção e a operação do ‘‘terceiro trilho’’ estão previstas em um acordo firmado entre as empresas por intermédio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Operação - Como não é possível interromper o tráfego de trens no ramal Perequê-Valongo durante os três meses de instalação dos trilhos intermediários, a MRS vai fazer o trabalho no intervalo das passagens das composições.
 
‘‘Na hora em que o trem passar, o trabalho pára. Depois, os operários voltam e continuam. A linha tem que continuar operando’’, explicou Fontana Neto.
 
Inicialmente, será uma única frente de trabalho, com aproximadamente 20 empregados. Mas ainda neste mês a concessionária ferroviária deverá contar com duas equipes, dobrando o número de operários nas tarefas.
 
Para o empresário, o maior desafio não será a colocação do trilho intermediário. Ele destacou que a principal dificuldade será a implantação dos aparelhos de mudança de via, os chamados MVs, que atuam na transposição de ramais. ‘‘É um serviço mais complicado. Inclusive, só não começamos a obra do terceiro trilho antes porque não tínhamos recebidos esses aparelhos’’, comentou.


Fonte: A Tribuna - SP

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