Portos

Movimentação de contêineres nos terminais portuários privados cresce 7,2% no primeiro semestre

Levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), com base em relatório da Antaq, mostra que o perfil de carga somou 26,4 milhões de toneladas no período.

Redação TN Petróleo/Assessoria
29/08/2024 10:46
Movimentação de contêineres nos terminais portuários privados cresce 7,2% no primeiro semestre Imagem: Divulgação Visualizações: 2435

A movimentação de contêineres nos terminais portuários privados do Brasil avançou 7,2% no primeiro semestre na comparação com igual período de 2023. Levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), com base no Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), mostra que, nos seis primeiros meses deste ano, esse perfil de carga totalizou 2,4 milhões de TEUs.

Destacaram-se no primeiro semestre de 2024, os seguintes terminais autorizados: O Porto Itapoá, com o maior crescimento entre os Terminais de Uso Privado (TUPs), atingindo 25,3%, seguido pela DP World Santos (19,8%), o Porto de Pecém (7,6%). Vale ressaltar, que tanto o Porto de Pecém, quanto o Porto Itapoá, receberam o prêmio Portos + Brasil na Categoria Crescimento da Movimentação de Contêineres em 2023.

A expectativa para os próximos anos é de que a participação dos TUPs na movimentação de contêiner cresça cada vez mais, atingindo mais de 40% da participação nacional. Vale lembrar que, em breve, a Imetame iniciará sua operação com contêineres, e que a Portonave, o TUP com maior movimentação de contêineres nos últimos 5 anos, vem investindo na adequação do seu berço, que permitirá o recebimento de navios maiores – com 366 metros e 400 metros. De acordo com os últimos dados da Antaq, de junho deste ano, a Portonave registrou a melhor produtividade média de navio da empresa e dos portos do país, com média de 118 Movimentos por Hora (MPH), um crescimento de cerca de 40% nesse indicador em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, mesmo com a grande seca na região Norte, o Porto Chibatão conseguiu se manter entre os TUPs contêiner com maior movimentação, com crescimento de 0,3%.

Ao ser feito um recorte por tipo de navegação, a movimentação de contêineres por cabotagem, nos terminais privados, cresceu 13,8% na comparação com o primeiro semestre de 2023. O resultado é de grande relevância para o país, uma vez que a movimentação de cargas ao longo da costa nacional reduz principalmente o transporte rodoviário, muito mais poluente.

Outro perfil de carga que registrou crescimento nos terminais autorizados, no período, foi o de granéis sólidos, que abrangem produtos agrícolas, fertilizantes, minérios e seus derivados, entre outros. Esse perfil somou 241,6 milhões de toneladas de janeiro a junho, representando um avanço de 3,24% em relação aos seis primeiros meses de 2023.  As mercadorias com maior crescimento percentual dentro desse grupo foram: Farinha de Trigo (148,6%), Ferro e Aço (127%) e Trigo (51,6%) .

"Os resultados mostram a importância dos terminais portuários privados no país e a diversidade de perfis de cargas, que tem sido cada vez maior no setor. Dos cinco portos brasileiros que mais movimentaram cargas no primeiro semestre deste ano, em volumes absolutos, três foram terminais autorizados. Isso traduz a significativa participação que iniciativa privada tem no mercado", avalia o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa.

Os três terminais aos quais Barbosa se refere são o Terminal Marítimo Ponta da Madeira (MA), o Terminal de Tubarão (ES) e o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ), todos associados da ATP. Juntos, eles movimentaram 144,8 milhões de toneladas entre janeiro e junho, quase 23% de toda a movimentação portuária do país, somando-se portos organizados e terminais autorizados.

 Sobre a ATP - Criada em outubro de 2013, a ATP representa os interesses e atua em defesa do segmento portuário privado e na modernização dos portos brasileiros.  Atualmente, a associação reúne 34 empresas de grande porte e congrega 68 Terminais Privados do País. Juntas, as associadas movimentam 60% da carga portuária brasileira e respondem pela geração de 47 mil empregos diretos e indiretos.

 

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