Que desceu um grau, de A3 para Baa1.
Agência Petrobras
A agência de classificação de risco Moody’s anunciou a revisão do nível de risco (rating) da dívida em moeda estrangeira e local da Petrobras, de A3 para Baa1 com perspectiva negativa, mantendo o Grau de Investimento e retornando ao patamar que a companhia encontrava-se em junho de 2011. As informações foram divulgadas pela Petrobras nesta sexta-feira (4).
A revisão, segundo a Moody´s, reflete a alavancagem financeira e a expectativa de fluxo de caixa negativo nos próximos anos devido à implementação do robusto programa de investimentos da companhia. Na visão da agência, a expectativa é de um maior nível de alavancagem financeira, com picos em 2013 e 2014, mas tendendo a declinar a partir de 2015, na medida em que a execução do plano de investimentos seja bem-sucedida e as metas de produção atingidas.
O atual Plano de Negócios e Gestão da estatal, que completou ontem (3) 60 anos de existência, reserva o montante de US$ 236,7 bilhões para o príodo 2013-2017, e destaca o fortalecimento da governança da companhia com maior rigor na aprovação de novos projetos. A demonstração disso é que não houve inclusão de nenhum novo projeto na carteira de investimentos nos últimos dois planos apresentados.
A realização do plano levará ao aumento significativo da produção de petróleo e gás natural atingindo 3,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2017 e 5,2 milhões de boed em 2020. Porém, existe o risco desta meta não ser alcançada.
Segundo a Petrobras, o perfil atual de vencimento da dívida da companhia encontra-se bem distribuído e balanceado com a geração de caixa futura, e a maior parte dos financiamentos já contratados este ano tem prazo de vencimento médio igual ou superior a 7 anos, compatível, portanto, com a maturidade dos projetos de investimento e consequente crescimento da geração de caixa da companhia.
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