Internacional

Mercados de petróleo se preparam para operar sem relatórios

Dados são da AIE.

Redação, com agências
15/10/2013 13:25
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Quando a Administração de Informações sobre Energia dos EUA (AIE) encerrou suas atividades na sexta-feira por conta da paralisação parcial do governo norte-americano, a visão dos operadores de energia sobre o maior mercado mundial de petróleo ficou subitamente turva --mas os agentes não deverão ficar totalmente às cegas.
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Na próxima semana, pela primeira vez desde que começaram a ser publicados em 1979, os relatórios semanais da AIE sobre produção, uso e estoques de petróleo --conjunto de dados sobre o mercado de petróleo mais observado pelos operadores-- não serão publicados.
Após operar com poucos fundos desde 1 de outubro, quando começou a paralisação parcial do governo norte-americano, a agência finalmente ficou sem dinheiro e foi forçada a fechar.
Os dados da AIE sobre os estoques de gás natural dos EUA, normalmente divulgados um dia depois, também não serão emitidos.
Caso a paralisação persista, não haverá nenhum dos dados mensais que normalmente sustentam as planilhas de muitos analistas.
De maneira oficial, o maior e mais transparente mercado de petróleo do mundo se tornará mais opaco que o da China, país que já superou os EUA como maior importador líquido de petróleo.
Pequim disponibiliza somente dados mensais gerais sobre a produção das refinarias e o comércio.
"É inconcebível que estejamos tornando este mercado menos transparente, ele já é opaco", disse Jan Stuart, diretor de Pesquisa Global de Energia do Credit Suisse. "É uma loucura." Analistas dizem que os operadores, temendo tomar posições que depois podem se provar terrivelmente equivocadas, devem reduzir suas posições no mercado.
A AIE enviou uma carta para os operadores na tarde da sexta-feira pedindo que eles continuem a enviar seus dados apesar da paralisação. A agência não será, no entanto, capaz de comunicar com tais operadores caso haja algum problema com a apresentação dos dados, e não ficou claro quando os dados voltarão a ser divulgados após o fim da paralisação.
"Nós não estamos tomando nenhuma decisão ainda sobre quando vamos retomar a divulgação", disse Douglas MacIntyre, diretor do escritório de estatísticas de petróleo e biocombustíveis da AIE.
Apesar de não haver nenhum substituto viável aos dados do governo, o Instituto Americano do Petróleo --entidade financiada pela indústria-- e empresas privadas deverão continuar a fornecer seus relatórios sobre o petróleo.

Quando a Administração de Informações sobre Energia dos EUA (AIE) encerrou suas atividades na sexta-feira por conta da paralisação parcial do governo norte-americano, a visão dos operadores de energia sobre o maior mercado mundial de petróleo ficou subitamente turva -- mas os agentes não deverão ficar totalmente às cegas.

Após operar com poucos fundos desde 1 de outubro, quando começou a paralisação parcial do governo norte-americano, a agência finalmente ficou sem dinheiro e foi forçada a fechar.

Os dados da AIE sobre os estoques de gás natural dos EUA, normalmente divulgados um dia depois, também não serão emitidos. Caso a paralisação persista, não haverá nenhum dos dados mensais que normalmente sustentam as planilhas de muitos analistas.

De maneira oficial, o maior e mais transparente mercado de petróleo do mundo se tornará mais opaco que o da China, país que já superou os EUA como maior importador líquido de petróleo.

Pequim disponibiliza somente dados mensais gerais sobre a produção das refinarias e o comércio.

"É inconcebível que estejamos tornando este mercado menos transparente, ele já é opaco", disse Jan Stuart, diretor de Pesquisa Global de Energia do Credit Suisse. "É uma loucura." Analistas dizem que os operadores, temendo tomar posições que depois podem se provar terrivelmente equivocadas, devem reduzir suas posições no mercado.

A AIE enviou uma carta para os operadores na tarde da sexta-feira pedindo que eles continuem a enviar seus dados apesar da paralisação. A agência não será, no entanto, capaz de comunicar com tais operadores caso haja algum problema com a apresentação dos dados, e não ficou claro quando os dados voltarão a ser divulgados após o fim da paralisação.

"Nós não estamos tomando nenhuma decisão ainda sobre quando vamos retomar a divulgação", disse Douglas MacIntyre, diretor do escritório de estatísticas de petróleo e biocombustíveis da AIE.

Apesar de não haver nenhum substituto viável aos dados do governo, o Instituto Americano do Petróleo --entidade financiada pela indústria-- e empresas privadas deverão continuar a fornecer seus relatórios sobre o petróleo.

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