Inovação

MCTIC e MME criam Grupo de Trabalho para desenvolver governança nas atividades de PD&I

Redação/Assessoria MME
13/12/2019 14:06
MCTIC e MME criam Grupo de Trabalho para desenvolver governança nas atividades de PD&I Imagem: Bruno Spada/MME Visualizações: 988 (0) (0) (0) (0)

O Ministério de Minas e Energia (MME) em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), deram no dia 11, importante passo no âmbito da modernização do setor elétrico e de mineração brasileiros. Os Ministros Bento Albuquerque e Marcos Pontes (foto), respectivamente, assinaram Portaria Interministerial criando um Grupo de Trabalho que irá desenvolver estudos e apresentar propostas de um modelo de governança voltado para as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação nestas áreas.

Para o Ministro Bento Albuquerque, o momento é de consolidação de um desafio, iniciado em abril deste ano. Em seu discurso na cerimônia de assinatura da Portaria, ele falou sobre a importância da tecnologia e da inovação para os setores que têm a responsabilidade de conduzir as políticas públicas, e o quanto são fundamentais para que estas políticas sejam implementadas. “O País tem um dos mais variados conjuntos de commodities minerais no mundo e a gente não consegue dar aplicação a isso. Nós somos exportadores de commodities e não conseguimos agregar valor. E isso só será feito pela ciência e tecnologia”, declarou o Ministro.

"Nos nossos estudos de modernização do setor elétrico – acrescentou Bento Albuquerque -, sabemos que dentro da questão dos biocombustíveis, da questão da exploração dos nossos recursos de hidrocarbonetos, o quanto é importante tudo isso. E aí temos alguns números que são impressionantes: só no setor elétrico, o valor é de um bilhão de reais por ano de investimentos, e que às vezes ficam dispersos ou não são gastos. Na Agência Nacional de Petróleo (ANP), o montante é de 16 bilhões de reais, sendo que só 6 bilhões foram aplicados. E o que se faz com os outros dez? E a gente reclama que não tem recursos”. “Falta de recursos não há – ressaltou -. Falta é governança, que é o que estamos praticando aqui, essa integração, essa sinergia que há entre os ministérios que levam um ato como esse, que não é apenas uma assinatura de um documento de boas intenções”. “Não tenho dúvida alguma – afirmou -, que muito em breve estaremos apresentando os resultados que a sociedade espera e merece”.

Bento Albuquerque afirmou esperar que o Grupo de Trabalho instituído hoje traga um diagnóstico de modernização capaz concretizar um setor que consiga levar energia elétrica para os consumidores de forma competitiva, zelando pela sustentabilidade da expansão, com a promoção da abertura de mercado e com a eficiência na alocação dos cursos e dos riscos.

O Grupo de Trabalho Interministerial, denominado CTIME, terá vigência de 45 dias. Ao longo deste período, deverá promover discussões a fim de identificar os modelos de governança que podem ser referência para seus trabalhos; elaborar Plano de Trabalho para definir esse modelo de governança para os dois setores e, por fim, propor aos Ministros Bento Albuquerque e Marcos Pontes, os instrumentos legais e administrativos necessários para o alcance de seus objetivos.

Bento Albuquerque tem sempre enaltecido o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho de Modernização do Setor Elétrico, criado em abril último e no qual trabalharam mais de 150 profissionais envolvendo as cinco instituições do setor: MME, Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, Empresa de Pesquisa Energética – EPE, e Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.

O relatório elaborado por este Grupo de Trabalho, no que tange aos segmentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, aponta a necessidade de se estabelecer uma reflexão, em nível estratégico, sobre as áreas ou os temas que podem ser priorizados, e, também, onde os recursos devem ser aplicados.

De acordo com o ministro, embora o Brasil invista recursos significativos em pesquisa e desenvolvimento, ainda não existe uma base de dados abrangente e estruturada que consolide as informações sobre o destino dos investimentos públicos ou publicamente orientados na área de energia. Segundo Bento Albuquerque, tal circunstância dificulta a avaliação da efetividade dos investimentos, a comparação com outros países e a elaboração de estratégias de ação para melhorar os resultados.

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