<P>Os equipamentos estão sendo orçados pela empresa, mas custam cerca de US$ 6 milhões cada. Em 2006, a empresa já investiu US$ 23 milhões no terminal ao adquirir dois portêineres e sete transtêineres (de movimentação de pátio).</P><P>O grupo opera outros terminais de contêineres nos port...
Jornal do CommercioOs equipamentos estão sendo orçados pela empresa, mas custam cerca de US$ 6 milhões cada. Em 2006, a empresa já investiu US$ 23 milhões no terminal ao adquirir dois portêineres e sete transtêineres (de movimentação de pátio).
O grupo opera outros terminais de contêineres nos portos do Rio e de Imbituba (SC), os quais, juntamente com o de Santos, movimentaram, em 2006, 940 mil Teus, 5,3% a mais que em 2005.
Segundo Henry James Robinson, diretor-técnico da Libra Terminais, que administra os terminais de contêineres, a decisão será tomada nos primeiros meses deste ano. Ele disse que a empresa irá avaliar o desempenho do mercado brasileiro. O grupo negociará com a autoridade portuária a dragagem do quinto berço do terminal. Sem o aprofundamento do trecho para, pelo menos, 12,5 metros, navios maiores não terão acesso ao terminal.
Nosso quinto berço não é utilizado por causa do problema de calado. Com a dragagem, poderemos investir na importação de novos equipamentos, ou poderemos deslocar um dos sete portêineres que temos em operação nos outros quatro berços do terminal, disse o diretor.
O Terminal 37 foi a primeira área a ser privatizada para operações de contêineres no Brasil, em 1995. O terminal é o único com acesso para duas ferrovias: MRS Logística e Ferroban.
O terminal da Libra em Santos encerrou o ano passado com movimentação de 750 mil Teus (contêineres equivalentes a 20 pés), crescimento de 4,8% sobre os 715 mil Teus embarcados e desembarcados no ano anterior. Robinson admitiu que o resultado foi abaixo do projetado pela empresa no início do ano passado, quando a previsão era de 15% de aumento.
O mercado apostava, em meados de 2006, em crescimento de 9,4% na movimentação de contêineres na América do Sul e 12,9% no Brasil.
Esperávamos melhor progressão das exportações no ano passado, mas o resultado ficou abaixo. A importação manteve-se em bom ritmo, ao contrário das exportações. As causas disso já são notórias: falta de competitividade nos acessos aos portos e a valorização do real frente ao dólar americano, disse Robinson, acrescentando que as projeções da empresa para 2007 apontam crescimento de 10% e 12% na movimentação, acompanhando otimismo do mercado.
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