De acordo com levantamento da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos WIN Solar, aportes acumulados na última década cresceram 74% em 2022, saltando de R$ 44 bilhões em janeiro para R$ 76,7 bilhões em outubro
Redação TN Petróleo/AssessoriaOs investimentos privados em sistemas de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos atingiram R$ 32,7 bilhões somente este ano no País. Segundo mapeamento da WIN Solar, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, os recursos aplicados nos projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais saltaram de R$ 44 bilhões acumulados em janeiro para R$ 76,6 bilhões no final de outubro, um crescimento de 74%.
De acordo com o mapeamento, feito com base nos dados oficiais da Agência Nacional de Energia elétrica (Aneel) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), entre janeiro e outubro deste ano, a potência acumulada na última década da geração própria de energia solar cresceu 55,5%, passando de 9 gigawatts (GW) para 14 GW, igualando assim a capacidade da usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.
Já o nível de emprego no setor desde 2012 subiu de 260 mil postos de trabalho acumulados em janeiro para 420 mil em outubro, aumento de 61,5%. Segundo a WIN Solar, o número de sistemas instalados em telhados e pequenos terrenos cresceu 136%, saltando de 720 mil em janeiro para mais de 1,7 milhão em agosto.
Para Camila Nascimento (foto), diretora da WIN Solar, o avanço dos projetos fotovoltaicos no País reflete a busca dos consumidores por alternativas sustentáveis para reduzir gastos na conta de luz. “A energia solar é atualmente um investimento bastante rentável e ajuda a aliviar o orçamento das famílias brasileiras e ampliar a competividade das empresas”, explica.
“Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm menos de dois meses dias para solicitar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional”, avisa Camila, que também é coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro.
Pela nova Lei nº 14.300/2022, publicada no início deste ano, há um período de transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que fizerem a solicitação de acesso do sistema de geração própria de energia solar até o final de 6 de janeiro de 2023.
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