Estatal russa Rosatom fez o projeto dos dois reatores.
Redação TN/ Ascom Rosatom
Foi ativada esta semana a primeira unidade geradora da usina nuclear de Kudankulam, localizada no sul da Índia e uma das mais modernas do mundo. Principal projeto da cooperação russo-indiana na indústria nuclear, a planta foi construída com assistência técnica de especialistas da corporação estatal russa Rosatom. O processo que antecede a ativação da segunda unidade também já está em andamento e, a partir de agora, será feita uma série de experiências e testes físicos para preparar a ligação da usina à rede. A capacidade total de produção das duas unidades é de 2 mil MW.
O principal diferencial do projeto desenvolvido pelo Instituto Atomenergoprojekt (subsidiária da Rosatom) é a implantação de soluções técnicas que tornam a estação projetada na Índia uma das mais seguras em operação no mundo. A construção da estação nuclear está em conformidade com as normas técnicas mais modernas da Federação Russa e da Agência Internacional de Energia Nuclear (IEA, na sigla em inglês). Está ainda certificada pelo grupo de operadores europeus dedicados a construir centrais nucleares mais seguras depois do acidente nuclear de Fukushima, em 2011, por cumprir todas as novas exigências de contingência.
Mais resistente a desastres
Um grupo de trabalho formado por 14 especialistas de oito países, representando três centros regionais da Associação Mundial de Operadores Nucleares e do Centro de Coordenação da Associação Mundial dos Operadores Nucleares, em Londres, estudou a capacidade de a usina Kudankulam resistir a catástrofes naturais, com base no cenário do acidente ocorrido em Fukusima, no Japão. Os resultados mostraram que, graças aos sistemas avançados de segurança projetados, a planta tem um alto nível de resistência, superando os parâmetros iniciais do projeto (terremoto, tsunami/vendavais, maremotos, ciclones, choque de avião acessos ao edifício principal e incêndio).
A usina nuclear de Kudankulam está sendo construída com assistência técnica da Rússia, conforme acordo de cooperação assinado em 1988. A construção da planta foi iniciada em 2002 sob a gerência da empresa de engenharia Atomstroyexport, controlada pela estatal russa Rosatom, que é especializada na construção em instalações nucleares.
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