A demora na definição sobre a realização da Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acendeu a luz amarela no setor de petróleo, e já coloca em xeque o futuro da auto-suficiência e a credibilidade do setor no país perante a inve
Jornal do CommercioA demora na definição sobre a realização da Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acendeu a luz
amarela no setor de petróleo, e já coloca em xeque o futuro da auto-suficiência e a credibilidade do setor no país perante a investidores estrangeiros. A preocupação
foi externada pelo presidente do IBP, João Carlos de Luca, durante a Brasil Offshore, em Macaé.
O executivo, no entanto, mostrou-se esperançoso quanto à possibilidade de uma definição sobre a rodada na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Além da Nona Rodada, devem compor a pauta da reunião a questão de Angra 3, e uma
possível decisão acerca da construção da usina, e o impasse do licenciamento ambiental para as hidrelétricas do Complexo do Rio Madeira. De Luca disse que o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, lhe garantiu, na semana passada, que o assunto será a
segunda pauta da reunião marcada para esta segunda-feira. Caso a questão não seja definida ainda este mês, dificilmente o país terá novo leilão de áreas com potencial para exploração de petróleo e gás natural ainda este ano.
"A suspensão da Oitava Rodada, no ano passado, e os adiamentos das reuniões do CNPE trazem grande preocupação para a indústria. O ministro me disse que quer aprovar agora a Nona Rodada, para que seja realizada ainda este ano", afirmou De Luca.
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