Combustível

Incerteza reduz a procura por gás veicular

Agência Estado
21/01/2008 04:02
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A política de desestímulo ao consumo de gás natural veicular (GNV) já vem obtendo resultados, na avaliação de especialistas e de gente que lida com o combustível no dia-a-dia. Fabricantes de cilindros e oficinas estimam queda de 50% nas vendas desde as primeiras declarações de representantes do governo contra o combustível, em novembro de 2007.

O GNV foi o combustível que teve maior aumento de preços no ano passado, com alta de 7%, e a tendência é que os reajustes se mantenham ao longo de 2008. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio do GNV já acumula aumento de 5,9%. A alta é puxada pelo Estado do Rio de Janeiro, onde a mudança no cálculo do ICMS provocou reajuste de 11,43% em três semanas. A onda vai se espalhar em outros Estados. No Rio Grande do Sul, a distribuidora local Sulgás reajustou o preço do GNV em 5,5% no dia 17. A empresa repassou os aumentos feitos pela Petrobras no ano passado.

Preço maior é uma das estratégias do governo para conter o consumo do combustível, face ao desequilíbrio entre oferta e demanda de gás natural no País. Há dois anos, a Petrobras retirou descontos concedidos às distribuidoras de gás desde 2003. Os preços passaram a acompanhar mais de perto a cotação internacional dos derivados petróleo, que rege o contrato de importação da Bolívia e é parâmetro para a formação de preço do gás nacional.

A pá de cal, porém, foi jogada pelo ex-ministro interino de Minas e Energia Nelson Hubner, em novembro, ao declarar que não aconselharia ninguém a converter seu carro ao GNV. "No dia seguinte, o movimento caiu", reclama Bruno José Pelle, proprietário da oficina Bruno Auto Elétrico, especializada na instalação de equipamentos para GNV, que teve queda de 60% nas vendas. "Se continuar assim, vou ter que dispensar pessoal", diz o empresário, que tem oito funcionários.

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