Pré-Sal

Ildo Sauer defende Petrobras como ´centro operacional´ do pré-sal

O ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, defendeu a decisão do governo de colocar a empresa como “centro operacional”  no projeto de lei (PL) que estabelece o modelo de partilha de produção para a exploração do petróleo

Agência Brasil
01/09/2009 06:40
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O ex-diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, defendeu a decisão do governo de colocar a empresa como “centro operacional”  no projeto de lei (PL) que estabelece o modelo de partilha de produção para a exploração do petróleo da camada pré-sal. O PL prevê que a Petrobras será a operadora de todos os blocos contratados, e terá uma participação mínima de 30% em todas as áreas licitadas.

“Acho que, em relação à discussão iniciada em 2007, também aquilo que parecia ser uma posição do governo de ir contra a Petrobras, comandada pela Casa Civil e pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), acabou mudando, no sentido positivo, de que a Petrobras vai estar no centro operacional, o que garante eficiência industrial e operacional das atividades”, disse o professor da Universidade de São Paulo (USP).

Sobre a criação de uma empresa (Petro-Sal) para administrar o pré-sal, Sauer considerou positivo o fato dela não atuar operacionalmente, mas ressaltou que a ANP poderia exercer plenamente as funções para as quais ela foi criada, “como uma espécie de novo ente regulador e controlador [poderia ter suas funções executadas pela ANP]", disse.  “Talvez fosse desnecessário, porque bastaria alterar [as funções da ANP], até porque já está superada”, completou, Sauer.

O professor criticou o fato do governo não ter ainda contratado a Petrobras para fazer a conclusão do processo exploratório do pré-sal. Para ele, é preciso um esforço exploratório maior comandado pelo governo e executado pela Petrobras. “É necessário saber o volume de recursos, a configuração geofísica e o possível plano de produção, se forem 100 bilhões de barris ou 300 bilhões de barris, ou 50 bilhões de barris, certamente a estratégia será diferente”, afirmou.

 

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