A negociação de project finance com a multinacional francesa é a primeira que o banco de desenvolvimento realiza no Brasil para o segmento de geração distribuída;
Redação TN/AssessoriaCom foco no crescimento global da empresa nos próximos anos, a GreenYellow tem baseado sua estratégia na realização de novas parcerias e acordos de financiamento de ativos, como o que acaba de assinar junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Desta forma, a multinacional francesa passa a ter acesso ao valor de R$63 milhões, por meio do primeiro project finance voltado ao segmento de geração solar distribuída aprovado pela instituição no Brasil.
O aporte será direcionado a 11 usinas em construção ou recém-conectadas, localizadas em Planaltina (RS), Riolândia (SP), Cedro (CE), Sentinela do Sul (RS), Ouro Verde (SP), Barra do Jacaré (PR), Macaíba (RN), Itaperuna (RJ), Barretos (SP) e José Bonifácio (SP). Juntas, essas fazendas fotovoltaicas somam o total de 27,6 MWp em termos de capacidade instalada, o que corresponde à energia necessária para atender 27 mil domicílios no período de um ano.
Segundo Marcelo Xavier, diretor-presidente da GreenYellow no Brasil, desde 2020, a companhia vem realinhando sua estratégia ao redor do mundo com o objetivo de se posicionar não somente como desenvolvedora de projetos, mas também, como um player de infraestrutura. “A expertise que reunimos ao longo desses oito anos no Brasil nos credencia a atuar em todo o ciclo de vida dos projetos, desde a construção das usinas até a operação, visando garantir alta performance desses recursos para os clientes. Desta forma, faz parte dos nossos planos viabilizar acordos financeiros que suportem nossa estratégia de crescimento”.
Para Fernando Slade, CFO da GreenYellow no Brasil, este projeto é continuidade de outras iniciativas feitas anteriormente. “No ano passado, por exemplo, fizemos um anúncio da emissão de greenbonds para investimento em eficiência energética, passo que corrobora nossa visão de diversificar formas de financiamento dentro de todo portfólio”, afirma Slade.
Com essa iniciativa, o banco direciona recursos para a viabilização de energia limpa, renovável e distribuída no País. Dessa maneira, a instituição se mostra alinhada ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima, criado para desenvolvimento de ações de mitigação de impacto climático no Brasil e de diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Para se ter ideia da representatividade desse investimento, ao longo dos 25 anos de vida útil dos projetos será possível reduzir 88 mil toneladas de CO2, equivalentes ao que deixará de ser emitido no Meio Ambiente nesse período. Como o primeiro project finance voltado ao segmento de geração solar distribuída efetivado pelo BNDES, esse acordo evidencia o intuito da instituição de fortalecer negócios alinhados ao conceito de sustentabilidade no País.
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