<P>A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que o Governo Federal estuda a contratação de uma empresa para fazer ampla radiografia do Porto de Santos, que avaliará custos, receitas e entraves estruturais. O objetivo, explicou a ministra, será formatar um modelo de administra...
A Tribuna - SantosA ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que o Governo Federal estuda a contratação de uma empresa para fazer ampla radiografia do Porto de Santos, que avaliará custos, receitas e entraves estruturais. O objetivo, explicou a ministra, será formatar um modelo de administração que sirva como exemplo para outros portos brasileiros. Pela complexidade e importância estratégica, o ponto de partida será o cais santista. ‘‘A meta é criar indicadores que ajudem na elaboração de um modelo único que sirva para todo o sistema portuário brasileiro’’, destacou.
A consultoria, disse a ministra sem dar maiores detalhes, é a do mineiro Vicente Falconi Campos, consultor de grandes grupos empresariais e especializado na área de gestão pública. Falconi tem histórico de diversos serviços prestados para governos estaduais e para a própria União. Uma das mais recentes auditorias assinadas por Falconi foi no Governo do Estado de Minas Gerais, onde implementou uma série de medidas administrativas que praticamente zeraram o déficit público.
A novidade foi anunciada ontem ao editor-chefe de A Tribuna, Marcio Calves, em Brasília, durante encontro da ministra com a diretoria e o Comitê Editorial da Associação Nacional de Jornais (ANJ), do qual ele faz parte junto com outros dez representantes de jornais e revistas do País. Também participou do encontro reservado o presidente da ANJ e desse comitê, Nelson Sirotsky.
Outra proposta levantada pela ministra é a possibilidade do Governo criar, na estrutura da União, um setor específico para cuidar dos portos brasileiros, a exemplo do que já existe nas áreas de Pesca e de Igualdade Racial, segmentos que já contam com secretarias especiais desde o primeiro mandato do presidente Luiz Ignácio Lula da Silva e que têm o status de ministério.
Ao grupo de representantes de jornais, a ministra não informou, porém, quando esses planos serão viabilizados, os custos e qual o prazo que o Governo teria para concluir os estudos.
ANJ
Durante seu encontro com representantes da ANJ, Dilma Rousseff defendeu a liberdade de expressão. Para ela, a imprensa foi fundamental na consolidação da democracia brasileira e na formação do que chamou de ‘‘três consensos atuais da sociedade’’: estabilidade da moeda, responsabilidade fiscal e aprimoramento das relações exteriores.
A ministra também apelou para que os jornais ajudem a formar outros três consensos: maior crescimento econômico, melhoria da educação e da distribuição de renda.
Fonte: A Tribuna - Santos
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