Furnas pretende lançar em maio uma licitação em busca de parceiros para a construção de seis Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no estado do Rio de Janeiro, que juntas terão capacidade de gerar até 80 MW. A estatal projeta ter participação mínima de 49% nos empreendimentos e o objetivo do leilão de maio será encontrar parceiros que ofereçam o menor custo para os empreendimentos.
O presidente da estatal, Luiz Paulo Conde, explicou que algumas das usinas já têm autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para instalação, mas o valor do investimento nas unidades só poderá ser revelado depois da obtenção da licença ambiental de instalação.
"Muitos pequenos fazem um grande e o espaço para grandes hidrelétricas está acabando no Brasil", disse Conde, acrescentando que a iniciativa de Furnas segue um modelo que já foi implantado em outros estados, como Minas Gerais.
O presidente de Furnas - que participou hoje, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da cerimônia de assinatura do contrato para construção da hidrelétrica de Simplício - frisou ainda que o consórcio entre a estatal, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e um fundo de participações formado pelos bancos Santander e Banif, deve ser mantido para o leilão da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, previsto para acontecer este ano.
No ano passado, o consórcio, batizado de Madeira Energia, venceu a licitação para construção da hidrelétrica Santo Antônio, no mesmo rio Madeira. Na ocasião, a oferta vencedora se comprometeu a vender energia a R$ 78,87 por MWh no mercado cativo, que deverá consumir 70% da eletricidade produzida pela usina. O preço mínimo que havia sido estabelecido era de R$ 122 o MWh.
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